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Totó Aranha e o monstrinho triste

 

O menino se chama Antônio, mas o Papai e a Mamãe o chamam de Totó. Mas aí, como ele é muito forte, como o Homem Aranha, ficou com o nome de Totó Aranha. Um dia, Totó Aranha estava andando pela rua, de mãos dadas com a Mamãe. De repente, viu um monstro sentado na calçada, em frente a uma casa bem bonita. Não era um monstro grande. Era um monstrinho, pequenininho.  E Totó Aranha quis chegar perto do monstro, que estava chorando. A Mamãe não queria parar, disse que estavam atrasados, que Papai estava esperando eles em casa. Mas Totó Aranha ficou com pena daquele monstrinho, que chorava e chorava, e foi chegando perto, arrastando a Mamãe.

_  Por que você está chorando? _ perguntou. E sem esperar resposta foi logo dizendo: _ Eu vou jogar o seu choro fora . _  Totó apanhou  o choro da boca do monstro e jogou o choro no meio da  rua.  Aí o monstro parou de chorar.

_  Por que você estava chorando? _ quis saber o menino.

_ Eu estava chorando porque não tenho amigos. Todo mundo tem amigos, tem irmãozinhos... Mas ninguém quer ser meu amigo.

_ Se você virar um monstro bonzinho, você pode ser meu amigo _ consolou-o Totó. E continuou: _ Você não tem casa? Mora aqui na rua?

_ Eu morava aí nesta casa, _ respondeu o monstrinho, esticando o pescoço para apontar para a casa bonita. _Morava escondidinho no armário. Ontem a empregada foi limpar o armário e me viu e falou: “Sai, monstrinho, do meu armário. Não quero saber de monstrinho aqui dentro de casa. Monstrinhos sujam tudo”. O monstro foi contando essa história e fez cara de quem ia chorar de novo.

_ Entra aqui dentro da minha mochila _ disse Totó pro monstrinho _ que eu levo você para a minha casa. A minha casa é um apartamento e fica bem no alto. Lá no altão do prédio. Pra chegar lá, a gente tem de pegar o elevador.  _Oba! _ disse o monstrinho. Eu gosto de andar de elevador. _ Aí o monstrinho pulou para dentro da mochila do Totó. Totó fechou bem a mochila e entraram  os dois no carro, junto com a Mamãe. Quando a Mamãe ligou o carro para irem embora, Totó falou pro monstrinho:

_ Fica bem quietinho, senão a Mamãe pode ficar com medo de você.

Quando chegaram em casa, lá no apartamento no altão do edifício, Totó mostrou o seu quarto pro monstrinho:  _ Aqui é o meu quarto. Eu tinha um bercinho, mas fiquei grande e ganhei esta cama. Aqui em casa não tem um quarto pra você. Este quarto é meu; aquele é do Papai e da Mamãe; o outro é da minha irmã e aquele ali é do meu irmão. Mas eu vou levar você pra  morar na minha casinha. É a casinha que eu ganhei no Natal. Ela fica lá na varanda, onde eu gosto de jogar bola.

 O monstrinho ficou muito feliz e foi morar dentro da casinha. Ele e o Totó se tornaram bons amigos. Nunca mais o monstrinho chorou.

Stella Bortoni

Salvador, 6 de fevereiro de 2009.

 

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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