A Veja desta semana (26 de julho de 2006) traz  um artigo de  Gustavo Ioschpe sobre as deficiências da escola brasileira. Como lead lê-se Apenas 26% da população brasileira de 15 a 64 anos é plenamente alfabetizada. O autor discute os resultados sobre alfabetismo (funcional) do INAF, os resultados dos testes de compreensão de leitura e de raciocínio matemático do SAEBANEB  da 4ª, 8ª e 11ª séries do E.F., a posição do Brasil no último lugar no PISA,  compara os dados brasileiros com os de outros países e explica por que nossos alunos evadem da escola. É muito bom que a grande imprensa comece a discutir esses dados; é muito bom que os candidatos  a qualquer cargo eletivo prestem atenção a eles.  Esse debate tem de sair dos muros das universidades e chegar à casa de todos os cidadãos. Tem de motivar uma ira santa, uma indignação nacional, um movimento de todos os brasileiros exigindo uma solução rápida e efetiva para esse problema crucial, que está na raiz de todos os outros. Os países que enfrentaram problema semelhante com seriedade e a participação de toda a população conseguiram resolvê-lo. E nós, quando é que vamos ensinar  de fato nossas crianças a ler, escrever e calcular? Enviem essa pergunta a seus candidatos, e se eles não tiverem uma resposta que vá além de jogar a responsabilidade uns para os outros, não votem neles. ALFABETIZAÇÃO JÁ!
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