Quando eu terminei o Ensino Médio, minha família morava no Rio de Janeiro. Resolvi , então, fazer vestibular para a Universidade Nacional ( atual UFRJ). Minha opção era Letras : Português-Inglês, pois eu já tinha vivido um ano nos US e era fluente  em inglês.  O meu vestibular se constituía de três provas: Português (incluindo redação), Inglês ( incluindo  redação (cujo tema foram as grandes revistas internacionais) e Latim, que não passava de Cesar em “De bello Galico”(sp?). Obtive a melhor nota do Vestibular, mas infelizmente não entrei naquela excelente  Universidade porque minha família se mudou para Goiânia em seguida.  Eu não tinha à época – e ainda não tenho – a menor noção do que seja Álgebra, Física, Biologia etc.Na minha graduação nem se falavam essas palavras. Só fui estudar  um pouco de Matemática quando, no Doutorado, fiz duas disciplinas de Estatística Aplicada às Ciências Humana. Mas era uma Matemática elementar.  Fico pensando como teria sido minha vida se eu não fosse uma analfabeta em Ciências Exatas. Felizmente dois dos meus três filhos seguiram carreira na área de Exatas e foram bem sucedidos, o que prova que nada desse conhecimento é repassado via herança genética pois o pai deles sabia ainda menos do que eu.Quanto   à terceira geração, de netos, tem seguido um bom currículo acadêmico.

Ào

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