Assisti na última quinta-feira,  com amigos, em uma sessão privada ,  ao filme francês  Jeanne d'Arc / The Messenger” , de Luc Bresson  (1999 ).

 

A historia da camponesa  analfabeta, heroína da França e santa da Igreja Católica , que conduziu  o exército de seu país e conquistou muitas vitórias sobre os ingleses,  já foi tema de outros filmes hagiográficos.  O mais conhecido dele é de 1948, de Victor Fleming, em que o papel título é vivido por Ingrid Bergman , atriz sueca  de grande beleza que se consagraria no filme Casablanca . O versão cinematográfica  recente levanta  muitas dúvidas sobre  a possível esquizofrenia  da jovem Joana, pois dá

muita ênfase às suas visões, de São Miguel Arcanjo e outros santos.

Joana DÁrc ( 1412-1431)  lutou na Guerra dos Cem Anos , quando a França teve de rechaçar as tropas inglesas que pretendiam anexar aquele país ao reino da Inglaterra. O rei francês, Charles VII, mentalmente desequilibrado e muito frágil, sem opção,  entregou um exército  à donzela  de Lorraine, já então um mito no imaginário  da França medieval.  Ela conduziu o exército de seu rei a uma vitória em Orléans e ele foi coroado em Reims. Mas depois vieram derrotas e acordos de paz com os ingleses  e Joana foi entregue ao julgamento inquisitorial dos inimigos e de  bispos franceses coniventes.  Foi condenada por heresia e por vestir-se de homem. Ela foi uma cross dresser. Vestia-se de homem para poder lutar. Houve outras cross dressers na história, até no Brasil, onde  a baiana Maria Quitéria lutou contra os portugueses. 

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