Especialista diz é preciso fechar as torneiras do analfabetismo no país

 

 

O Brasil precisa de um Programa de Aceleração do Crescimento, um PAC da Educação, defende o presidente do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos. Para ele, o novo presidente da República, que será eleito em 2010, deverá assumir o papel de mobilizar a sociedade e convencê-la de que a educação é essencial para um novo salto de qualidade na vida dos brasileiros. “O desenvolvimento só é sustentável com uma boa educação.

O Brasil cresceu na economia, fez seu dever de casa. Maso fez seu dever de casa na educação”, disse ao GLOBO.

 

O GLOBO: Em 2010, ano de escolher novo presidente, novos governadores, como a sociedade deve cobrar dos candidatos prioridade para a educação? MOZART NEVES RAMOS: O ano de 2010 é estratégico para colocarmos a educação na agenda da sociedade. Nos últimos anos houve uma nítida evolução da preocupação da sociedade com a educação. Hoje já começamos a ter metas.

Agora é preciso acelerar tudo de bom que tem acontecido porque esse “bom” é ainda lento em relação ao que o Brasil precisa. Melhoramos, mas em velocidade muito lenta. Para o movimento Todos pela Educação é essencial que a população se mobilize e cobre dos candidatos uma agenda de prioridades para a educação.

Do outro lado, o que os candidatos devem fazer para convencer o eleitor de que estão realmente preocupados com a educação? MOZART: Devem assumir de fato que querem melhorar.

o da boca da fora, como temos visto em todas as eleições, em todos os níveis. No plano federal foi criado o Plano de Aceleração do Crescimento, o PAC, para resolver problemas de infra-estrutura para gerar o desenvolvimento.

Mas o desenvolvimento só é sustentável com uma boa educação.

O Brasil cresceu na economia, fez seu dever de casa.

Maso fez seu dever de casa na educação.

Faltou para o governo fazer o PAC da Educação? MOZART: Exatamente, o PAC da Educação! A educação impacta na renda das pessoas.

Um ano a mais de estudo significa 15% a mais na renda de uma pessoa. Se tem apenas as quatro primeiras séries do ensino fundamental esse impacto é de apenas 6%. Se tem o ensino superio

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