A Brasília que não lê

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Ana Karina Bortoni

Por: Ana Karina Bortoni 

Transformando negócios por meio da inovação e sustentabilidade. Especialista em gestão, liderança e empreendedorismo. Mãe de três.
 

A cooperação entre empresas mostra-se cada vez mais necessária para impulsionar a inovação e o crescimento. Ao compartilhar know-how, recursos e riscos, elas podem acelerar o desenvolvimento de novos produtos, acessar mais mercados e estimular a criatividade, resultando em vantagens competitivas para todas.

Um relatório do Boston Consulting Group (BCG) revela que o número de alianças estratégicas em todo o mundo aumentou de 1.117 em 2012 para 8.927 em 2020. Geralmente, a base para essa colaboração se mostra consistente: troca mútua de valor não monetário, que inclui capacidades essenciais de cada empresa e acesso à expertise ou a clientes das outras.

O documento destaca ser fundamental identificar os colaboradores certos para alcançar os objetivos estratégicos da aliança. Parceiros na mesma indústria são ideais, por exemplo, para entrar em novos mercados ou expandir a escala, como ocorreu com a aliança global entre Renault, Nissan e Mitsubishi.

Por outro lado, para adquirir novas capacidades e inovar, empresas podem considerar parceiros fora de sua indústria. Um exemplo é a colaboração do Google e com a Luxottica para a criação de dispositivos wearable (vestíveis), neste caso, óculos, e a parceria entre Tesla e Panasonic para desenvolver e produzir baterias de íon de lítio para carros elétricos.

De acordo com um estudo da Universität St. Gallen, uma escola de pesquisa pública suíça, aproximadamente três quartos das alianças fracassadas podem ser atribuídos à escolha errada de parceiros e à falta de comprometimento de uma ou mais partes. Como se vê, é uma prática boa, mas não é fácil.

Entendo também que a cultura da cooperação não deve ser observada somente entre grandes empresas de atuação global, ela encontra igualmente valor em ambientes corporativos internos, por meio do incentivo e da criação de formas colaborativas de trabalho não apenas horizontalmente, mas também verticalmente.

Para o pesquisador Renato Souza, da FGV EAESP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, em um artigo publicado na revista “Scandinavian Journal of Management”, práticas de gestão mais colaborativas e coletivas são primordiais para que as empresas acompanhem as transformações globais.

Ele diz que são três as principais práticas a serem evitadas e até mesmo abolidas das empresas que pretendem ser colaborativas e sintonizadas com as tendências atuais: teorias centradas no líder, gestão de desempenho e gestão de talentos baseada no indivíduo. Se quiserem crescer, terão de abandonar esses caminhos.

Como Børge Brende, presidente do World Economic Forum, declarou no encontro deste ano, os principais desafios e as oportunidades mais promissoras para nosso planeta, sociedades e economias “não conhecem fronteiras”. Por isso, para ele, líderes devem trabalhar juntos, mesmo não concordando em tudo.

Eu concordo. Empresas locais ou globais e países que estabelecem regularmente arranjos cooperativos estão pelo menos um passo à frente. Além disso, têm grandes chances de ser mais resilientes para enfrentar com sucesso os desafios e os obstáculos que, em última análise, afetam todos nós.

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Os logradouros de Brasília (avenidas, praças, etc) são identificados pelas letras dos pontos cardeais (L, W, N e S) e números (como por exemplo, Via L2 Sul). Uma exceção é a Avenida Hélio Prates, importante via da cidade de Taguatinga. 

Hélio Prates foi o primeiro governador de Brasília (antes dele os governantes eram prefeitos) e foi nomeado pelo Presidente Emílio Garrastazu Médici. 

"No seu governo foram construídos a Ponte das Garças (Gilberto Salomão), o Ginásio Nilson Nelson e o Hospital Regional de Taguatinga. Foi presidente da Companhia de Erradicação das Invasões (CEI), que deu origem à Ceilândia em março de 1971." (Fonte: Wikipédia).

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Quando em 1947, a ONU, em Assembleia Geral presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, votou pela partilha de uma pequena faixa de terra habitada por judeus e árabes, criou a possibilidade do surgimento de dois Estados vizinhos e independentes. Não é verdade, portanto, que a organização internacional tenha criado apenas um Estado como sugerem discursos enganadores que afirmam que a ONU pensou em um Estado judeu em 1947, mas não pensou em um Estado palestino. Pensou, sim. E, apenas como um detalhe, o trecho que caberia aos palestinos seria maior e mais fértil do que aquele destinado aos judeus.

A distorção dos fatos tem como objetivo culpar o Ocidente pelo fato de um país árabe não ter sido constituído nessa ocasião. O “Ocidente”, neste caso, seriam os EUA. Os norte-americanos haviam emergido da Segunda Guerra Mundial (terminada em 1945) como os principais vencedores do conflito, deixando para trás tanto a Inglaterra e a França, democracias formais, quanto a União Soviética, comunista, que tinha sacrificado bens e muita gente para derrotar a Alemanha nazista. Os EUA podem ser responsabilizados por muita coisa que aconteceu no Século XX, mas não por impor um Estado judeu no Oriente Médio que, por sinal, recebeu mais apoio da União Soviética do que dos americanos. Os estudos sobre as origens do nacionalismo judaico estabelecem uma estreita ligação entre Israel e o judaísmo praticado na Rússia e países adjacentes. Como ocorria com outros povos não russos, os judeus sofriam perseguições terríveis, coroadas por massacres constantes. Já existe bibliografia estabelecida a respeito do tema, e não há dúvidas de que a ideia nacional judaica deve ser buscada nas difíceis condições de existência desse povo judaico na periferia do Império Russo. Não em Londres ou Nova York.  

Assim, desde fins do século XIX,  grupos de jovens judeus, sentindo-se discriminados no Império Czarista e sensíveis aos ideias socialistas, criaram a ideia coletivista do kibutz. A Palestina, onde tinha existido o último estado judeu independente, era o lugar para onde acorriam. Essa foi a base do Estado de Israel, não qualquer complô supostamente organizado por ocidentais contra os árabes. Não por acaso, os primeiros dirigentes do país (como Ben Gurion e Golda Meir) eram oriundos de um kibutz. Lá aprenderam a viver de forma modesta, sem paletó ou gravata, sem exércitos de guarda costas e sem jantares com comidas e vinhos franceses. O desprendimento dos dirigentes, vivendo modestamente, calçando sandálias, vestindo roupas baratas e padronizadas, dispensando salamaleques, sendo tratados por “companheiro” e não por “excelência”, recebendo remuneração modesta, são expressões culturais de suas crenças, de seus sentimentos mais profundos. É a mesma diferença que percebemos, agora,  entre o comportamento de um líder político escandinavo, com o de um dos nossos. Nosso pretexto, é claro, é “o ritual do cargo”.

No caso dos moradores do kibutz e dos senhores de terra árabes também ocorria uma distância difícil de ser superada.  Os valores da sociedade estamental em voga (senhores versus camponeses) chocavam-se com o igualitarismo dos moradores do kibutz. A distância existente entre o senhor e o camponês, entre o dono e o empregado, ficava flagrante quando comparada à simplicidade e ao igualitarismo entre os membros do kibutz, incluindo aí as mulheres, com os mesmos direitos e obrigações do que os homens, algo espantoso para o local e época. Era algo subversivo. Claro que o bom foi mostrado como ruim pelos donos do poder locais, como coisa de não árabes, de não islâmicos. Pois uma sociedade moderna e justa não interessava aos donos do poder, aqueles que não queriam mudanças em uma sociedade injusta, sustentada por uma ordem supostamente estabelecida por Alá.

Nesses mais do que 70 anos depois de sua independência Israel ganhou fôlego, é um país moderno, criativo, que tem mais a ver, em sua dinâmica empresarial, com países do Golfo Pérsico do que com sociedades onde as mulheres são cidadãs de segunda classe, homossexuais são perseguidos, denunciados e executados, não há liberdade de imprensa, o poder político depende do amém dos aiatolás ou de outros mandatários religiosos.

Alguém tem dúvida de que o ataque assassino do Hamas, privilegiando mulheres, crianças, idosos e até cadeirantes, tem a ver com a aproximação de Israel com os países mais modernos do Oriente Médio? Estrategicamente, o Hamas atuou para deixar as coisas como estão nos grupos sociais em que mandam, pois assim posam de coitadinhos, não de inoperantes, incapazes e corruptos.

A forma como foram tratadas as mulheres israelenses demonstra a repulsa e o temor que mulheres livres provocam nos os fundamentalistas do Hamas.  Ao grupo político interessa manter a sociedade como se vivêssemos há 15 séculos. E pior, dependendo da esmola dada pelo mundo todo, como se a culpa do atraso e da miséria não fosse deles mesmos. É isto que o mundo quer que continue do jeito que está?
 


Jaime Pinsky: historiador, doutor e livre docente da USP, professor titular da Unicamp, autor e organizador de 30 livros, entre os quais As origens do nacionalismo judaico.

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Sinopse:

A luta de Darcy Ribeiro, nos anos 60, para criar e implantar a Universidade de Brasília. E as repetidas agressões sofridas pela UNB desde o golpe militar até os acontecimentos de 1968, quando foram detidos numa quadra de esportes cerca de 500 estudantes.

 

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E a surpresa chegou!
O diretor da Escola de Medicina da Universidade George Washington afirma que o cérebro de uma pessoa idosa é muito mais prático do que se acredita. Nessa idade, a interação dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro torna-se harmoniosa, o que amplia nossas possibilidades criativas. É por isso que entre as pessoas com mais de 60 anos é possível encontrar muitas personalidades que acabaram de iniciar suas atividades criativas.
É claro que o cérebro não é mais tão rápido como era na juventude. No entanto, ganha flexibilidade. Portanto, com a idade, temos mais probabilidade de tomar as decisões certas e estamos menos expostos a emoções negativas. O pico da atividade intelectual humana ocorre por volta dos 70 anos, quando o cérebro começa a funcionar com força total.
Agora, vejamos as características do cérebro entre 60 e 80 anos. Eles são realmente rosa.
CARACTERÍSTICAS DO CÉREBRO DE UMA PESSOA IDOSA.
1. Os neurônios cerebrais não morrem, como dizem todos ao seu redor. As conexões entre eles simplesmente desaparecem se não nos engajarmos no trabalho mental.
2. A distração e o esquecimento surgem devido à superabundância de informações. Portanto, você não precisa concentrar toda a sua vida em ninharias desnecessárias.
3. A partir dos 60 anos, uma pessoa ao tomar decisões não utiliza apenas um hemisfério do cérebro, como os jovens, mas ambos.
4. Conclusão: se uma pessoa leva um estilo de vida saudável, se movimenta, tem atividade física viável e tem plena atividade mental, as habilidades intelectuais NÃO diminuem com a idade, elas simplesmente CRESCEM, atingindo o pico aos 80-90 anos.
DICAS SAUDÁVEIS:
1) Não tenha medo da velhice.
2) Esforce-se para se desenvolver intelectualmente.
3) Aprenda novos ofícios, faça música, aprenda a tocar instrumentos musicais, pinte quadros! Dance! (eu acrescentaria: não deixe de trabalhar, mas faça-o por diletantismo, por prazer, naquilo que você goste de fazer pessoalmente, sem chefes e sem subordinados)
4) Interesse-se pela vida, conheça e comunique-se com amigos, faça planos para o futuro, viaje o melhor que puder.
5) Não esqueça de ir às lojas, cafés, shows.
6) Não fique sozinho, é destrutivo para qualquer um.
7) Seja positivo, viva sempre com o pensamento: seguinte:
"todas as coisas boas ainda estão diante de mim!"
FONTE: New England Journal of Medicine.
Repasse essas informações para seus familiares e amigos na faixa dos 60, 70 e 80 anos para que eles possam se orgulhar de sua idade. 

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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