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Na juventude, o guarani Marcílio de Castro, de 55 anos, que também atende pelo nome indígena Tupã, fugiu da aldeia onde morava no interior do Paraná para continuar a estudar com os brancos, como costumava dizer seu avô. Mais de 30 anos depois, em nome da preservação de sua cultura, Tupã recebe hoje, com mais 80 índios representantes de 30 aldeias existentes no Estado, o diploma de curso superior na formatura da primeira turma de professores indígenas de São Paulo.

Em projeto desenvolvido em parceria da Secretaria Estadual de Educação com a Universidade de São Paulo (USP), todos foram preparados para lecionar até o final do ensino básico - fundamental e médio - nas 30 escolas estaduais localizadas nas aldeias paulistas. As unidades têm cerca de 1.500 estudantes, crianças e jovens originários de cinco etnias: guarani, tupi, terena, kaingan e kerenak.

Meu avô não queria minha matrícula porque falava que nós, índios, não tínhamos de aprender como brancos nem viver como brancos. Dizia que de só ficar estudando, sentado, o índio ia ficar preguiçoso, vagabundo. Dizia que tinha que viver trabalhando, roçar, fazer armadilhas, ir no mato caçar, conta o índio Marcílio. Fugi do meu avô para ir para a escola. Na hora que voltei, cheguei com medo, mas ele não fez nada e falou que eu podia estudar.

Marcílio vive na Aldeia Aguapeú, em Mongaguá, a 86 km da capital, litoral sul de São Paulo. A comunidade guarani tem cerca de 25 famílias, com 110 pessoas, dividas em dois povoados, que vivem às margens do Rio Bixoró, local que fica isolado em época de chuvas.

Todas as crianças guaranis são atendidas por uma mesma escola, que tem duas salas de aula, com sete alunos cada. Além de Marcílio, outros dois professores foram formados no curso da USP, iniciado em 2004. As crianças já nascem falando a nossa língua e na escola aprendem as duas línguas, o guarani e o português, diz a índia Jera Poty, ou Laurinha da Silva, de 30 anos, filha de Marcílio, professora e diretora da escola, além de mulher do cacique local. O curso na USP foi bom porque consegui aprender mais da história para fortalecer nossos costumes, cultura, tradição. As crianças já não estavam mais freqüentando as casas de reza, explica Jera Poty.

No caso dos guaranis, ao contrário de outras tribos que vivem em São Paulo, o idioma indígena foi preservado e, dentro da escola, as crianças usam mais a língua materna. É importante que as pessoas que se formam levem o aprendizado para as nossas crianças e para a preservação das aldeias. Alguns índios aprendem, usam isso só em benefício deles e não ensinam as crianças, afirma o cacique Karaí Ratandy, ou Davi da Silva, de 36 anos.

Ara é uma dessas crianças. Tem 9 anos e usa o espaço da escola para estudar e brincar. Fala português timidamente, mas entende tudo. Na lousa, em meio a palavras em guarani, escreve, para brincar com a amiga: Dalva beija o Denilson. Na saída, agradece ao professor com a palavra mais ouvida na visita à aldeia: haèvete (obrigado).

Currículo próprio - Desenvolvido por um núcleo de magistério indígena, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp), o curso de formação de professores indígenas tem currículo próprio, baseado na estrutura de uma graduação em Pedagogia e moldado conforme necessidades e interesses dos alunos.

Para identificar as demandas específicas dos índios, cada uma das três turmas de professores indígenas do curso foi acompanhada por uma professora orientadora, que assistia às aulas na USP e conhecia a realidade das aldeias. Cada aluno do curso saía da aldeia uma vez por mês para viajar a São Paulo e assistir a uma semana de aulas na universidade.

Fomos interlocutoras deles durante o curso, responsáveis por acompanhar todo o percurso, diz Patrícia Zuppi, uma das professores orientadoras. Fomos direcionando o currículo a interesses deles para dar autonomia à cada comunidade.

Um dos objetivos é que as comunidades indígenas trabalhem desde a alfabetização,de modo bilíngüe, com o português e a língua materna. A idéia é que eles também conheçam e possam usar todos os nossos códigos para uma relação mais justa com a sociedade dominante. É importante que eles dominem o português e a legislação que existe em relação a eles, afirma Patrícia Zuppi. (Fonte: Fábio Mazitelli Estadão Online)
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10102008 16:11:25

Há cerca de 1,6 milhão de professores em exercício na educação básica pública. Muitos sem graduação ou atuando em áreas diferentes daquelas em que se formaram. Outros precisam passar por qualificação. Por isso, aproximadamente 600 mil deles receberão formação inicial ou continuada nos próximos três anos. Hoje, segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o porcentual de professores das escolas públicas formados em instituições públicas não chega a 15%. “Temos que ter como meta superar 50%”, disse o ministro.

Para aumentar o percentual de professores formados com qualidade e oferecer formação àqueles que já trabalham, a minuta do decreto que institui o Sistema Nacional Público de Formação de Professores do Magistério está disponível para consulta pública e pode receber sugestões da sociedade pelo seguinte endereço: \n O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. > O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar ativado para poder visualizar o endereço de email . A intenção é que o decreto seja assinado pelo presidente da República até dezembro.

O Sistema permitirá ampliar o porcentual de professores formados por instituições públicas de ensino superior – federais, estaduais e municipais – e tratar a formação dos professores como o eixo central das políticas educacionais.

Na visão de Haddad, para dar sustentabilidade ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e alcançar as metas de qualidade, a União deve assumir a formação dos professores, hoje relegada a estados e municípios. “Se o Estado não assumir a tarefa, os indicadores de qualidade vão logo à frente encontrar um obstáculo insuperável. As medidas têm que ser tomadas hoje para que isso não se verifique na década que vem”, afirmou.

Entre os problemas enfrentados pela escola pública estão os professores que não têm formação compatível com as disciplinas que lecionam ou aqueles sem graduação. Estimativas do MEC indicam que o número de profissionais formados em áreas diferentes daquelas em que atuam ou que têm apenas nível médio gira em torno de 300 mil. Só para citar um exemplo, há 20 mil professores que dão aulas de matemática nos anos finais do ensino fundamental, mas são formados em Pedagogia.

Além de oferecer formação inicial aos professores, o sistema também será responsável pela formação continuada de outros 300 mil profissionais. “Mesmo formado, o professor precisa atualizar seus conhecimentos pedagógicos para poder atender as necessidades da escola num mundo que muda dia a dia”, avaliou o ministro.

O sistema será formado pelas instituições públicas de ensino superior e atenderá as demandas de formação de estados e municípios, a partir de fomento pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Apenas a rede federal está presente em aproximadamente 300 municípios. São 95 campi de universidades federais e mais 214 escolas técnicas espalhadas pelo país, além dos 800 pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Estados e municípios aderem voluntariamente ao sistema. “Toda essa rede (federal) capilarizada, acrescida da rede estadual, que também é muito interiorizada, dará condições de atender toda a demanda formulada por prefeitos e governadores”, previu Haddad.

Até o final de 2008, terão sido R$ 350 milhões destinados pela Capes à formação de professores da educação básica pública. A partir de 2009, o sistema contará com R$ 1 bilhão por ano.

Maria Clara Machado

www.mec.gov.br

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Decreto regulará formação do professor

 

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Ruptura premiada

Vitória de Le Clézio no Nobel de literatura consagra política e literariamente uma obra que valoriza a aventura e as preocupações filosóficas emanadas de narrativas aparentemente simples


João Paulo
Do Estado de Minas

O escritor francês Jean-Marie Gustave Le Clézio, de 68 anos, é o prêmio Nobel de Literatura de 2008. Foi escolhido, de acordo com o comunicado da Academia Sueca, porque é um “escritor de ruptura, da aventura poética e do êxtase sensual. É um explorador da humanidade além e abaixo da civilização reinante”. Não se trata de uma justificativa protocolar. A definição pelo nome do romancista, que há anos faz parte da lista dos favoritos, se dá em meio às polêmicas declarações do secretário permanente da academia, Horace Engdahl, que, na semana passada, afirmou que os norte-americanos eram muitos isolados para merecer a distinção e competir com a Europa em matéria de literatura. Além de equivocada, inculta e infeliz, a declaração tirou parte do brilho e da independência do prêmio mais importante das letras mundiais.

Por isso, a bela escolha de Le Clézio precisa ser entendida com duplo julgamento, o literário e o político, categorias que, aliás, sempre fizeram parte da história do Nobel. No campo da arte literária, Le Clézio é um autor com obra rica e diversificada. Contista, ensaísta e, sobretudo, romancista, nunca teve medo de ousar. Sua estréia literária, aos 23 anos, com Le procès-verbal, lhe deu o Prêmio Renaudot. Na primeira fase de sua carreira, com influências da escola do nouveau roman (novo romance), fez experimentos narrativos e se aproximou do tema dos limites entre a razão humana e a loucura. O estilo sempre clássico e límpido é enganadoramente simples, com preocupações filosóficas emergindo de narrativas de histórias aparentemente singelas.

A obra de Le Clézio, como de resto sua vida, vai se dirigindo para a ampliação das referências culturais. Ele se torna um pesquisador e viajante, com sensibilidade destacada para questões espirituais e religiosas. Seus livros passam a tratar de processos pessoais de busca humana (o mundo da infância e a identidade perdida) e sagrada (o paraíso perdido). Le Clézio, distante do etnocentrismo típico dos europeus, viajou muito pela África, América Latina e Oceania. Viveu parte da infância na África, onde o pai trabalhou como médico, e se apaixonou em seguida pelo México e pelo Panamá, onde ainda passa temporadas. Essa movimentação, física e de alma, se reflete em seus livros.

E o que é literário se torna político. A abertura à diferença é hoje uma das mais destacadas formas de contestação do pensamento único e da globalização que nivela por baixo a amplitude humana. E nisso o romancista, mais que um teórico, é um militante artístico. O destaque da academia ao comportamento de “ruptura e exploração” é, assim, uma resposta às críticas de excessivo centralismo europeu nas decisões do comitê do Nobel. Reprimendas mais que merecidas. De fato, basta acompanhar as últimas escolhas para identificar o padrão: desde a vitória do japonês Kenzaburo Oe, em 1994, nove dos selecionados foram europeus, incluindo a britânica Doris Lessing, no ano passado, e o português José Saramago, em 1998.

O olhar de Le Clézio sobre seu continente é de crítica e estranhamento. Nele, os imigrantes tratados com descaso e preconceito são capazes de sobreviver em razão de seus méritos morais, geralmente construídos a partir de suas culturas de origem. Ao mesmo tempo, quando se desloca para outras latitudes, que conhece bem, Le Clézio é capaz de quadros humanos e naturais ricos, dos quais não estão ausentes, entre as preocupações sociais, a questão do meio ambiente, no seu sentido mais amplo e em tom poeticamente elegíaco (sobretudo em Terra amata). Nesse sentido, há certa ligação com a obra de Doris Lessing, Nobel do ano passado, que também retratou a África e manifestou preocupações ecológicas em sua obra de fantasia (série de ficção científica iniciada com Shikasta).

Pé na estrada
Le Clézio nasceu em Nice (Sudeste da França), em 1940. Estudou literatura na França e no Reino Unido. Desde a infância, viajou pelo mundo, primeiro acompanhando os pais (mãe francesa e pai inglês) e depois como quem cumpre seu destino. Admirador de Stevenson e Conrad, autores que escreveram sobre o sentimento de aventura, exílio e distanciamento, Le Clézio sempre destacou a importância de suas experiências passadas na América Central, onde viveu por vários meses, em 1970, junto aos índios. “Mudou toda a minha vida, minhas idéias sobre o mundo da arte, minha maneira de ser com os outros, de andar, de comer, de dormir, de amar e até de sonhar”, disse. Em razão disso, já foi chamado de “índio da cidade” e “escritor nômade”, entre outras tentativas de classificá-lo.

Sua consagração como romancista veio com Désert, que lhe rendeu um prêmio da Academia Francesa. A obra contém alusões a uma cultura perdida no deserto norte-africano, contrastando com uma descrição da Europa pelos olhos de imigrantes. J.M.G. Le Clézio é o 14º francês a receber um Nobel de Literatura – com as ressalvas de Albert Camus (de origem argelina), Jean-Paul Sartre (que recusou o prêmio) e do chinês naturalizado Gao Xingjian. Uma pesquisa feita em 1994 pela revista Lire revelou que 13% dos leitores franceses consideravam Le Clézio o melhor escritor vivo da língua.

Em sua obra, destacam-se os livros La fièvre, L’extase matérielle, Terra amata, Le livre des fuites, La guerre, Onitsha, Etoile errante, Le déluge, Voyages de l’autre côté, Voyage à Rodrigues, Diego et Frida, Révolutions e Ourania. No Brasil, foram traduzidos O deserto, A procura do ouro, A quarentena, Peixe dourado e O africano. Entre os livros mais recentes de Le Clézio está Ballaciner (2007), ensaio pessoal sobre a história do cinema e sua importância na vida do escritor, que parte da relação com os projetores a manivela da infância, passa pelo culto ao cinema na adolescência e chega às experiências adultas desenvolvidas em partes remotas do mundo. Seu lançamento mais recente na França é Ritournelle de la faim.

Le Clézio recebeu a notícia do prêmio em Paris. Ele mora há muitos anos, com a esposa marroquina e as duas filhas, em Albuquerque (Novo México, EUA), mas passa temporadas no Sul da França. O presidente francês Nicolas Sarkozy – que não gosta de imigrantes – não perdeu tempo e elogiou a escolha da academia, salientando que é um prêmio para a língua francesa.

O escritor receberá em 10 de dezembro um cheque de 10 milhões de coroas suecas (1,02 milhão de euros, cerca de R$ 3,4 milhões) na cerimônia de entrega do Nobel.

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Superar o analfabetismo funcional é o grande desafio da educação no Brasil – um problema que tem solução simples, como mostra a reportagem da série Era uma Vez.

Era uma vez um menino que queria muito aprender a ler. Ele mesmo se apresenta: Meu nome é Ewerton, tenho 10 anos. Eu gosto de estudar, mas estou aprendendo a ler devagarzinho.


Ainda vai levar alguns meses e muitas aulas de reforço para Ewerton conseguir ler direito. Ele está na quarta série do Ensino Fundamental, mas ainda não consegue identificar todas as letras. Eu fico lá e tento ler, mas não consigo. Ainda não conheço as letras todinhas, explica o garoto.

Ewerton não é exceção. O maior desafio da educação hoje não é manter a criança na sala de aula, e sim combater o que os estudiosos chamam de analfabetismo funcional – quando alguém tem limitações de leitura e escrita, mesmo dentro da escola. No Brasil, dos 27 milhões de jovens que, como Ewerton, estão no Ensino Fundamental, 60% chegam ao fim da oitava série sem saber interpretar um texto ou efetuar operações matemáticas simples.

O dado preocupa ainda mais quando se considera as crianças que estão na escola, mas simplesmente não sabem ler e escrever. Elas são cerca de 1,1 milhão no nosso país.

O nosso país hoje se orgulha de ter 97% dos jovens de 6 a 14 anos na escola. A taxa de analfabetismo caiu para 3% na faixa dos 10 a 14 anos. Mas, no Ensino Fundamental, 25,7% dos alunos estão atrasados, fora da série correspondente à sua idade.

Essa situação preocupa os educadores. Uma criança que chega à terceira ou quarta série sem saber ler e escrever é uma criança que vai desistir da escola. Se ele sente que está numa condição inferior à dos colegas, que conseguiram ele sai, afirma a pedagoga Perina de Fátima Costa. Para superar isso, a família é fundamental.

A mãe de Ewerotn, por exemplo, está pensando em aulas de reforço exclusivamente para a leitura. Afinal, o menino está determinado: Quero passar e quero me formar, conta. Estou me esforçando para ler, eu acho que vou ficar feliz quando conseguir.

Sabrina, de 12 anos, já sabe como é essa felicidade. Agora eu sei ler. Quando aprendi, a professora disse que eu estava de parabéns, lembra. Ela passou pelas mesmas dificuldades de Ewerton: com aprovação automática e sem a orientação do professor, carregou de série para série a culpa por não conseguir ler: Eu até comecei a chorar porque todo mundo sabia ler lá na sala, e só eu que não.

O fim da tristeza de Sabrina e de milhares de meninos e meninas chegou com as aulas de reforço. Aprendi a ler no reforço. A professora mandou eu soletrar as palavras, e aí eu aprendi rapidinho, conta.

Hoje existem milhares de classes de complementação escolar no nosso país, geralmente oferecidas por instituições beneficentes ou organizações não-governamentais – lugares que são a prova de que, muitas vezes. o que falta é uma chance.

Aline encontrou uma chance e, aos 9 anos, já é poeta. Ela mesma recita os versos que fez:

Tá na hora de parar,
ter consciência com tudo.
Deixar que o verde da vida
faça parte desse mundo.

Disponível em: http:g1.globo.comjornalhoje0,,MUL792354-16022,00-ANALFABETISMO+FUNCIONAL+E+O+MAIOR+OBSTACULO+DA+EDUCACAO.html

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Informação é do Índice Você, da FGV, que toma como base números de pesquisa elaborada pelo IBGE

 Agência Estado

Cada ano a mais de estudo de um trabalhador pode aumentar em 15% sua remuneração. Isto é o que aponta o Índice Você, divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e que toma como base os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007, produzida pelo do IBGE.

De acordo com o levantamento, o porcentual é resultado da diferença entre a remuneração dos dois extremos da pirâmide educacional: analfabetos e indivíduos com 18 anos de escolaridade. O salário médio nacional de uma pessoa sem qualquer instrução é de R$ 401, enquanto o de um trabalhador com 18 anos de escolaridade chega a R$ 5.027. Isto dá uma diferença média anual de 15%, detalha Marcelo Neri, coordenador do índice.

As oportunidades de ocupação, no entanto, não crescem no mesmo ritmo da remuneração. Entre um analfabeto e um indivíduo com 18 anos de estudos, a diferença nas chances de o segundo conseguir emprego, em relação às chances do primeiro, cresce apenas 3,38% a cada ano.

O maior salto de remuneração ocorre quando um trabalhador de nível superior, com 15 anos de estudos, ingressa em uma pós-graduação. Com apenas um ano a mais de estudo, os salários podem crescer 47,39%. As oportunidades (de emprego), porém, crescem em ritmo mais lento, de 1,26%, acrescenta o economista.

 

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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