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08 10 2008 Cientistas criam teste de sangue que detecta Síndrome de Down

Cientistas afirmam ter desenvolvido um exame pré-natal que detecta a Síndrome de Down bem mais seguro e menos invasivo do que os testes habituais.

O teste mais convencional em uso, o da amniocentese, que consiste no uso de uma agulha para retirar líquido do útero, pode causar abortos e danos ao feto.

Com o novo teste, cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos,conseguiram identificar, com sucesso, vários casos de síndrome de Down, segundo um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

O teste consiste em uma análise genética de uma amostra do sangue da mãe. Ele pode detectar a presença de cópias extras do cromossomo 21.

A Síndrome de Down é causada quando a pessoa possui uma cópia extra do cromossomo - condição genética conhecida como trissomia do 21.

De acordo com os cientistas, se um feto possui três cópias do cromossomo, ao invés de apenas as duas normais, haverá também um aumento na quantidade de cromossomos 21 no sangue da mãe, já que o DNA consegue atravessar a placenta do bebê para o corpo da mãe.

Segundo a pesquisa, o exame de sangue desenvolvido em Stanford é capaz de identificar e contar os fragmentos de DNA e é sensível o bastante para detectar até um pequeno aumento no número de cromossomos 21.

Pesquisa - Para realizar o estudo, os cientistas testaram o exame em 18 mulheres grávidas e identificaram com sucesso nove casos de Síndrome de Down entre as participantes e dois casos de outras anomalias genéticas conhecidas como aneuploidias, definidas por uma perda ou ganho de material genético.

Stephen Quake, que coordenou o estudo, afirma que será necessário repetir os exames em um número maior de mulheres.

Ele explica que está confiante de que o novo exame de sangue poderá ser usado de forma rotineira em hospitais dentro de alguns anos.

Um dos modos mais comuns para diagnosticar se um bebê possui ou não a Síndrome de Down é a amniocentese, um método invasivo que consiste em introduzir uma agulha no útero para retirada de um líquido para análise genética.

Segundo informações do Royal College de Obstetras e Ginecologistas da Grã-Bretanha, cerca de uma em cada 100 mulheres que realiza o teste acaba perdendo o bebê como resultado da prática invasiva.

Quake esclarece que o exame não-invasivo será muito mais seguro que as práticas atuais.

Para Lyn Chitty, especialista em genética e medicina fetal da University College, em Londres, o exame é um desenvolvimento interessante para a prática de métodos menos invasivos e mais seguros para detectar a Síndrome de Down.

Segundo ela, outros cientistas estão estudando marcas genéticas diferentes no sangue para detectar a Síndrome. No entanto, Chitty esclarece que esses testes, ao contrário do teste de DNA, não funcionam em todas as mulheres.

Carol Boys, diretora da Associação da Síndrome de Down, disse que não há dúvidas que métodos não-invasivos serão introduzidos nos próximos anos.

É muito importante que os pais tenham informações precisas sobre a Síndrome antes que tomem a decisão de interromper ou não a gravidez, disse.

Não consideramos a Síndrome de Down como uma razão para se terminar a gravidez, mas reconhecemos que criar uma criança com a Síndrome não é certo para todas as pessoas, afirmou.

Quanto mais informados os pais estão, melhor posicionados eles estarão para tomar a decisão correta para sua família, conclui Boys. (Fonte: Estadão Online)
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02 10 2008 Tabaco mata 660 mil pessoas por ano nos países da União Européia

O consumo de tabaco causa a morte prematura de 660 mil cidadãos dos 27 países-membros da União Européia (UE), alertou o Fórum de Saúde Europeu, que inaugurou nesta quarta-feira (1°) sua 11ª edição na cidade austríaca de Bad Gastein.

Estes dados, publicados pela agência austríaca APA, foram fornecidos na quarta-feira pelo médico Reiner Brettenhaler, da Associação Médica Austríaca, no primeiro dia do que é considerado o encontro de profissionais da saúde mais importante da UE.

As leis que proíbem o fumo em lugares públicos foram defendidas no fórum como uma das mais efetivas medidas de prevenção contra os efeitos do tabaco.

Desta forma, foram apresentados dois estudos que demonstram a eficácia das decisões políticas como elementos de prevenção.

Uma das pesquisas se centrou na cidade de Roma, na Itália, e concluiu que, após a entrada em vigor da proibição, o número de síndromes cardíacas agudas, como infartos e anginas de peito, diminuiu 15%.

Em pesquisa semelhante desenvolvida na Holanda, a queda foi de 17%.

O efeito maior foi para os não fumantes. O que significa que os legisladores também podem fazer algo pela prevenção, disse à imprensa Willian Winjs, membro da Sociedade Européia de Cardiologia.

As medidas preventivas são essenciais nos setores de tabaco, álcool e alimentação, disse Brettenhaler, que defendeu o papel dos médicos de família no tema.

Como exemplo, ele afirmou que são muito poucos os fumantes que deixam o cigarro sem ajuda de profissionais.

No entanto, Brettenhaler reconheceu que o trabalho dos clínicos gerais é dificultado pelo grande número de consultas, o que os impede de dedicar tempo suficiente aos pacientes.

Com relação a isso, alertou que a simples recomendação não é suficiente e disse que apenas 10% dos fumantes deixam de fazê-lo pelo simples conselho de seu médico.

Além disso, destacou o problema do acesso aos mais jovens, que vão pouco ao médico, o que, para Brettenhaler, torna essencial a colaboração com os centros de ensino na tarefa de prevenção contra o tabaco.

O fórum de saúde reúne este ano 620 especialistas de 45 países e terminará no próximo sábado (4). (Fonte: Folha Online)

 

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A porcentagem de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo caiu de 31% para 23%, mas 1,3 milhão crianças, entre 8 e 14 anos, são analfabetas e um 1,1 milhão freqüentam a sala de aula.

O IBGE divulgou nesta quarta uma análise das condições de vida dos brasileiros em 2007. A pesquisa mostrou avanços na área social, mas a qualidade da educação está prejudicando milhões de alunos.


Seu Jaime e Dona Marlene. Ana Lúcia e a estudante do Nordeste. As histórias desses brasileiros ajudam a mostrar como estão as condições de vida da população.

As aposentadorias de Seu Jaime e Dona Marlene somam R$ 1,1 mil. O dinheiro de uma vida inteira de trabalho hoje sustenta a nova geração da família: filhos e netos. Comida, luz, água, remédio, não sobra nada, conta o aposentado Jaime Rodrigues.

Mais aposentados tiveram que assumir essa responsabilidade nos últimos anos. Em 53% dos lares com idosos, eles pagam a maior parte das contas e o número de idosos aumenta, junto com a expectativa de vida. De 97 para 2007, os brasileiros ganharam 3,4 anos a mais.

A pobreza diminuiu nesse mesmo período. A porcentagem de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo caiu de 31% para 23%.

Mas Ana Lúcia Oliveira nem salário tem. Com duas filhas pequenas e nenhuma vaga na creche do bairro, como conseguir emprego?

Nesse meio tempo, a gente fica sem trabalhar, as crianças precisam das coisas e a gente não tem como arrumar as coisas para eles sem trabalhar.

Apenas 17% das crianças com até três anos vão à creche no Brasil. O acesso é maior para quem ganha mais.

Quando as crianças chegam à idade escolar, surge um outro problema. O acesso ao ensino fundamental já está praticamente resolvido no Brasil, mas o que ainda precisa melhorar é a qualidade da educação. São muitas as crianças que não sabem ler e escrever. 

saiba mais


\n O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. >Da RedaçãoJornal da Imprensa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai assinar quatro decretos de promulgação do Acordo Ortográfico dos Países de Língua Portuguesa na próxima segunda-feira (2909), no Salão Nobre do Petit Trianon, na Academia Brasileira de Letras (ABL). O evento está marcado no dia em que a morte de Machado de Assis completa 100 anos.

“Com esses atos, Machado de Assis será duplamente exaltado: de um lado, a Academia lhe rende a mais expressiva homenagem neste ano em que celebramos o centenário de sua morte com dezenas de realizações, entre as quais exposição sobre sua vida e obra já visitada por milhares de pessoas, na sua maioria estudantes. E de outro, a assinatura pelo Presidente Lula dos decretos que promulgam o Acordo Ortográfico dos sete países lusófonos, ato que concretiza uma aspiração de Machado, no discurso de encerramento do ano acadêmico de 1897: A  Academia buscará ser a guardiã de nosso idioma, fundado em suas legítimas fontes - o povo e os escritores, todos os falantes de língua portuguesa, comemorou o presidente da ABL, Cícero Sandroni.

Confirmaram presença os ministros Fernando Haddad (Educação), Juca Ferreira (Cultura), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, além dos Embaixadores e Cônsules de Portugal, Angola e Moçambique.

O acadêmico Eduardo Portella será o orador oficial da solenidade.


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Sexo com crianças é vendido a R$ 3 no coração de Brasília

 


Erika Klingl - Correio Braziliense

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Publicação: 24092008 07:35     Atualização: 24092008 07:56