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O diretor de educação básica do Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior), Dilvo Ristoff, diz temer que a ausência de professores capacitados para lecionar filosofia e sociologia inviabilize o cumprimento da lei sancionada em junho passado que prevê a inclusão das duas disciplinas no currículo de escolas de ensino médio do país.

De acordo com um estudo feito pela Capes, o Brasil tem, atualmente, 31.118 profissionais atuando como professores de filosofia, sendo que, desse total, apenas 23% têm formação específica. Na sociologia, são 20.339 professores atuantes, sendo 2.499 licenciados (12%).

Agora teremos que incluir a filosofia e a sociologia no nosso plano emergencial. Estamos, inclusive, revendo os planos orçamentários para 2009. Vamos ter que chamar todas aquelas pessoas que têm uma formação correlata como história, ciência política e a sociologia pura, sem a licenciatura, para atender a lei, diz o diretor.

Ristoff estima que o número de professores de filosofia e sociologia formados por ano deve aumentar 20 vezes, para atender a demanda. No total, serão necessários 107.680 docentes de cada disciplina e, atualmente, formam-se, por ano, 2.884 docentes de filosofia e 3.018 de sociologia.

Se a gente levar em conta que 50% dos que se formam tendem a exercer outras profissões, a gente chega ao dramático número de 40 vezes mais graduados por ano.

Pela lei, a filosofia e a sociologia deverão passar a integrar os currículos dos três anos do ensino médio em escolas das redes pública e particular --são 24.131 estabelecimentos de ensino médio, no total.

 

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                                                             No instante em que o cineasta Vladimir Carvalho fez uma marca com a mão no cimento fresco da parada de ônibus da 509 sul no dia 8 de julho de 2008, durante o evento em que os poetas plantavam versos de pedra no chão, repetiu um gesto ancestral. O mesmo gesto que o homem das cavernas fez ao carimbar a palma da mão nas paredes das rochas de Sete Cidades, em Piracuruca, no sertão do Piauí. Igual ao que o homem pré-histórico usou para assinalar sua presença no mundo fixando a mão molhada de tinta na escuridão das cavernas de Gargas, na Espanha. Uma demarcação de território. A apropriação pelo sujeito – o cidadão - da propriedade pública. Um gesto que fala por dentro do milenar silêncio da história e diz, sem precisar de palavras: “Eu existo e este espaço é meu”. 

 

O jornalista e artista plástico Henrique Gougon, atento observador da vida política e cultural de Brasília, percebeu que os poetas da cidade mereciam uma homenagem que perpetuasse na eternidade da pedra o trabalho deles, que outra coisa não fazem que não seja “construir” a alma de Brasília. Encontrou placas de sinalização abandonadas nas paradas de ônibus. Na trilha de Hélio Oiticica e suas “apropriações”, resolveu dar-lhes nova serventia. Plantou na carcaça das placas, em mosaicos ricamente ilustrados, a poesia dos mais queridos poetas da cidade. E assim as palavras dos falecidos Cassiano Nunes e Fernando Mendes Viana continuaram a provocar a reflexão dos transeuntes. Angélica Torres Lima, Nicolas Behr, entre outros, igualmente tiveram seus versos moldados em pedra. Até o dia em que, num ato de desvario, um agente público (por engano, segundo alegam o governador e o administrador da cidade) derrubou as placas, convertendo o encanto dos versos num monte de pedras.  

 

As cidades só se afirmam como espaços de expressão social quando seus moradores delas se apropriam. Mesmo uma cidade planejada como Brasília se cristalizaria para sempre na frieza das maquetes se as pessoas não a adotassem, não a assumissem, não a reconhecessem como espaço de pertencimento coletivo. Uma casa só adquire uma “alma” quando os habitantes dela tomam posse pendurando quadros nas paredes, espalhando tapetes pelo chão, distribuindo enfeites e jarros de flores sobre toalhas bordadas e deixando as crianças esquecerem brinquedos pelos cantos. Da mesma forma, as cidades só ganham o carimbo de civitas quando se embebem da vida cultural e emotiva de seus habitantes. Lúcio Costa e Niemeyer fizeram os traços e ergueram os prédios. Mas quem habita e dá vida à cidade exata, quem alimenta com a emoção o espaço geométrico definido pelo arquiteto e pelo urbanista - somos nós, os que aqui vivemos. Somos nós, que andamos pelas ruas, que pegamos o ônibus, que respeitamos a faixa; nós, que povoamos os jardins com a algazarra de nossos filhos; nós, que deixamos nossos passos impressos na memória afetiva das superquadras; nós, que enchemos com o burburinho de nossas vozes as feiras, os bares, os supermercados.

 

Os poetas, estes seres estranhos “que conseguem ver na escuridão”, exercitam uma arte que provoca arrepios pelo atrito entre as palavras. E assim conseguem extrair da observação especial que fazem do mundo uma certa “essência do sentir”.  Daí a fúria santa que nos acometeu ao ver no chão os versos dos poetas e os desenhos dos mosaicos de Gougon. Daí a reação de plantar versos nas sarjetas, para fazer de Brasília uma cidade onde  não apenas se leiam versos em placas dispostas pelas paradas de ônibus, mas se possa caminhar, pisando em poesia. Daí a necessidade de se instituírem espaços públicos de intervenção artística. Daí a necessidade de os governos entenderem de uma vez e para sempre que as cidades pertencem a quem vive nelas. Brasília não é um autorama, e já provou isso quando enfrentou a ditadura e foi às ruas levar ao cemitério o corpo de seu fundador. Ou quando seus jovens se vestiram de preto, pintaram o rosto e mudaram a história.

 

Quando os poetas se uniram para semear versos pelo chão estavam dizendo que a cidade tem, sim, uma alma. E disseram, como Vladimir e todos os que marcaram a palma da mão no cimento fresco da calçada da 509 Sul, que nós, moradores de Brasília, existimos. E queremos de volta os versos de nossos poetas queridos; os desenhos de nossos artistas da moderna idade da pedra; a memória da cidade “feita dos sonhos de um herói sem nome”.

 

A alma da cidade existe. Foi ela que plantou as próprias mãos e os versos de seus poetas pelas calçadas anônimas. A alma da cidade está viva e deixa suas digitais por onde passa, apropriando-se dos espaços, alargando o campo das memórias. A alma da cidade existe, e seus poetas cantam pelos botecos, para dar sentido ao concreto e à geometria.  ( A ser publicada no Correio Braziliense em 26072008)

 

 

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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou na terça-feira (22) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai começar um estudo sobre 23 tipos de alimentos industrializados para medir a quantidade de açúcar, sódio e gordura trans utilizada na fabricação. O objetivo é fornecer dados para o Ministério da Saúde discutir com as indústrias de alimentos uma alternativa para reduzir a quantidade desses ingredientes.

Existe uma preocupação em substituir essas coisas por algo que tenha sustentabilidade. A gordura trans, por exemplo, é feita na maior parte das vezes a partir da soja, que temos em ambundância. Então precisamos substituir por algo que tenha a mesma oferta”, explicou Gomes Temporão.

Entre os alimentos a serem analisados, estão biscoitos, embutidos e salgadinhos prontos para consumo. Apesar de ainda não haver metas quanto à quantidade a ser diminuída nem ao tempo exato para que isso aconteça, o ministro espera que possa ser feito em três a cinco anos. A estimativa foi feita com base em ação semelhante realizada no Canadá.

Um grupo técnico de trabalho, integrado por representantes do ministério e da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), está sendo formado para estudar as melhores formas de diminuir, eliminar ou substituir esses ingredientes. O excesso de sal, açúcar e gordura trans é responsável por doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. (Fonte: Mariana Jungmann Agência Brasil)

 

 

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Substância criada em laboratório altera produção de hormônios, elimina metástases e diminui a quantidade de proteína no sangue

Rodrigo Craveiro
Da equipe do Correio Braziliense

Até 2011, uma pílula comprada na farmácia e tomada diariamente fará desaparecer tumores que se desenvolveram na próstata e se disseminaram para outros órgãos. Se não tivesse partido do médico Johann De Bono, oncologista do Institute of Cancer Research — com sede em Londres —, a previsão seria considerada fruto da mente de algum lunático. De Bono e 15 cientistas do renomado centro de pesquisas britânico descobriram que a substância sintética acetato de abiraterona conseguiu tratar o câncer de próstata em 80% dos pacientes, alguns deles praticamente desenganados pela medicina. Além de eficaz, a droga mostrou-se segura e bem menos agressiva que a quimioterapia.

Os resultados da primeira fase dos testes clínicos foram publicados na edição de ontem da revista científica Journal of Clinical Oncology. Líder do estudo, De Bono disse ao Correio que prefere o termo “remissão” à palavra “cura”, apesar de reconhecer o impacto da pesquisa. “Nossa droga conseguiu encolher e fazer sumir tumores que haviam se espalhado para o fígado e os ossos”, afirma o estudioso. “O acetato de abiraterona controla o câncer onde quer que ele esteja.” Também reduz de modo dramático o nível de PSA — proteína fabricada pela glândula e considerada indicador do câncer.

Produzida pelo Cougar Biotechnology, laboratório sediado em Los Angeles (Estados Unidos), a droga inibe a produção do citocromo P (CYP) 17, enzima que desempenha papel-chave na síntese dos hormônios sexuais androgênio e estrogênio. “O acetato de abiraterona combate essas enzimas no próprio tumor”, explica De Bono. “A droga altera a produção dos hormônios masculinos em todo o corpo”, acrescenta o britânico. Ao atuar na CYP 17, a substância bloqueia os hormônios que levam à progressão da doença. Grosso modo, ela “condena” as células cancerígenas a morrerem de fome.

Os medicamentos atuais interrompem a produção testicular e não provocam impacto no câncer. “A abiraterona causa maiores remissões entre pacientes cujos tumores eram resistentes a todos os tipos de tratamento”, comenta De Bono. “Como os tumores de próstata são abastecidos por hormônios dos testículos, o que fizemos foi remover as sementes de crescimento do câncer.”

Pesquisa
Os cientistas acompanharam 104 pacientes com idade média de 69 anos, entre dezembro de 2005 e fevereiro de 2007. Todos resistiam à idéia de castração e administração de antiandrogênios, substâncias que abrandam sinais sexuais masculinos. “A taxa de resposta variou de 70% a 80%, baseada na medição de PSA”, afirma De Bono. Os especialistas consideram uma redução de 30% no nível da proteína como importante para a sobrevida. Em 20% dos pacientes, a contagem de PSA caiu 90%. Entre 70% e 80% dos pacientes, ela diminuiu em 30% . De 60% a 70% dos doentes apresentaram redução maior que 50%. Em alguns casos, voluntários estão há 30 meses sem sinal do câncer. Pelo menos 250 doentes tiveram resultados semelhantes.

A ciência e entidades civis mantêm resistência em considerar o avanço uma revolução terapêutica. “É um desenvolvimento incrível, que tem sido avidamente antecipado”, afirmou à emissora britânica BBC John Neate, da organização The Prostate Cancer Charity. David Webb, especialista em farmacologia pela University of Edinbugh, concorda: “Essa substância parece promissora, mas estamos nos primórdios do desenvolvimento clínico”.

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De: Paulo Ghiraldelli Jr < \n O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. > O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. >
Assunto: [PBF] Carta da professora de filosofia ao Ministro (repassem, vale
a pena!)
Para:
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Data: Quinta-feira, 17 de Julho de 2008, 17:37

São Paulo, 16 de julho de 2008



Prezado Sr. Fernando Haddad

 Ministro da Educação do Brasil



Sou professora da rede estadual de ensino, no Estado de São Paulo. Estou há
três décadas no trabalho do ensino. Nunca pedi licença médica e tenho
pouquíssimas faltas. Fui casada e tenho um filho, que criei sem pedir pensão
para meu marido que, por razões que não vem ao caso, não podia arcar com tal
despesa.

Senhor Ministro, eu poderia tratá-lo de você, pois é bem mais novo que eu,
é menino ainda. Mas, dado estar em um cargo do governo, vou usar o Sr.,
mas isso não implica em um tratamento para colocar distância, como os
antigos faziam em jornal do interior.

Assisti ao programa do Jô Soares, quando de sua entrevista. Vi que uma moça
fez uma pergunta ao senhor, sobre filosofia e sociologia no ensino médio.
Ela queria saber o que o senhor faria para preparar melhor esses
professores. O senhor repetiu as informações que o Jô já havia passado e que
está nos jornais, a respeito da lei que colocou a filosofia e a sociologia
no currículo da escola média. O senhor não tinha nenhuma proposta para
dizer, e não respondeu a pergunta da moça. Fiquei bem decepcionada.

O senhor também disse que falta dinheiro para a educação. Como outros que
passaram pelo seu cargo, o senhor tratou logo de culpar o passado pela falta
de dinheiro. Ou seja, o governo do Presidente Lula não teria
responsabilidade sobre o assunto, mesmo já estando em segundo mandato. Os
responsáveis seriam os antecessores. Vi sua resposta como uma fuga.

Esperava mais, mas nada apareceu na entrevista de novo além do fato de que o
senhor tem tempo para fazer aulas de lutas marciais três vezes por semana. E
no meio dessa informação, vi também que o senhor se vangloriou por ter
conseguido aprovar o piso salarial para os professores - 950 reais para
2009. Nesse caso, penso que a questão das lutas marciais vem a calhar. Por
favor, preste atenção.

A compra de supermercado que faço para minha casa, para duas pessoas, fica
em 200 reais mensais. O aluguel de nosso pequeno apartamento, de apenas dois
minúsculos quartos, é de 400 reais. Gasto 150 reais de transporte coletivo
no mês. A Internet que temos - como necessidade de trabalho - dá um gasto de
70 reais, e a velocidade é a mais baixa do Speed. Compro livros e, em geral,
gasto nisso algo em torno de 50 reais no mês. Tento economizar nisso, mas é
impossível na função de professora não comprar livros. Mantenho-me
atualizada em cinema, para poder conversar com os jovens para quem dou
aulas, e isso leva do meu orçamento mais 40 reais no mês. Meu filho não tem
ainda 18 anos, mas trabalha e ajuda em casa, e graças a isso quase
conseguimos fechar o mês. Não posso contar com todo o dinheiro dele, pois
ele paga escola e condução. Ele dá duro em uma firma de fotocópias, e chega
esgotado para ir para a escola. Também chego tarde do serviço, pouco nos
vemos. Não é uma vida fácil. Quando ficamos doentes, nosso orçamento estoura
- a farmácia é um local que não podemos entrar sem sair de lá com no mínimo
uns 50 reais gastos - isso é batata. Felizmente, gozamos de boa saúde.

Bem como o senhor pode ver, a soma de meus reduzidíssimos e espartanos
gastos é maior do que os 950 reais do piso salarial em determinados meses, e
noutros, empata. Até meados de 2009, eu estarei gastando mensalmente mais do
que os 950 reais.

Mas há algo ainda mais triste. Li que os 950 reais nem são para 2009, na
realidade. Pois deverão ser alcançados gradativamente, num prazo maior,
que poderá chegar até a mais que 2010. Isso é tudo? Não! Há algo mais
perverso nessa conversa: as estatísticas governamentais (e só elas) dizem
que a maioria dos professores ganha mais do que o piso, e que por isso o
senhor está rindo à toa ao aprovar o piso, pois considera muito bom para
os professores. Senhor Ministro, há erro nisso. Os professores vão ganhar
por 40 horas os 950 reais, e isso não pode ser comemorado, pois a profissão
continua sendo desprestigiada com tal salário.  Pois em vez do senhor ficar
preocupado em comparar o nosso salário com o de outras profissões com igual
anos de estudo, o senhor faz comparações regionais que não levam em conta
também os gastos de cada um em cada região. Não é verdade que quem está em
uma região mais pobre e ganha menos tem um custo de vida menor do que quem
está em São Paulo. Cada local tem especificidades, e no geral, a verdade é
que com esse piso a profissão de professor não melhora em nada, pois
continua sendo uma profissão que, se a abraçamos inteiramente, não nos dá
sustento.

Ora, mas se a profissão de professor é para ser um bico, como podemos ter
outro trabalho se a jornada por 950 reais é de 40 horas? Não posso vir
trabalhar em três períodos, pois o terceiro turno eu tenho de fazer no
serviço de casa, além de ter de corrigir provas, preparar aulas, estudar,
cuidar do meu filho etc.

Além disso, a comparação do senhor está errada, por outra razão: quando eu
era uma estudante de colégio, meus professores viviam com um salário
proporcionalmente maior do que o que tenho hoje, e tinham melhores condições
de trabalho. Estudei mais que eles, para ganhar menos. O senhor é mocinho, e
tudo indica que veio de família rica. Não sei se entende o que é o Brasil e
o que foi o Brasil.

Bem, chego então na questão das lutas marciais. Vi que o senhor tem uma
barriga. Ainda moço, mas já tem uma barriga. As aulas de luta marcial que
faz não estão ajudando, não é? Os ricos sempre comem mais do que podem tirar
com a ginástica. Então, minha sugestão, com o devido respeito, é a seguinte:
tente fazer a minha vida por apenas um mês, pegando ônibus e enfrentando
classes de adolescentes, lecionando seriamente. Volte para a casa e faça a
janta. Limpe a casa uma vez na semana. Em um mês, eu garanto, verá que as
aulas de luta marcial são ineficientes para tirar a barriga, e que o que eu
faço, sim, dará ao senhor um corpo sem malhado. Não sei se dá saúde, mas
cansaço físico e mental insuportável, isso dá.

Não estou reclamando, minha carta é apenas para mostrar que e o que eu faço
talvez até dê mais saúde do que outras profissões. E o senhor poderia
participar desse programa, nem que fosse por um pequeno período
experimental. É sério, sem demagogia, o senhor deveria experimentar, por um
mês, tentar viver com 950 reais dando aula aqui no Estado de São Paulo. Aula
no Ensino Médio, em escola pública. Tenho certeza que após tal experiência,
o senhor iria se tornar um Ministro da Educação melhor.

Agradeço demais por ter lido minha cartinha.



Sua admiradora,
Ana Luísa Costa Matos, professora de filosofia da Rede Estadual (Fonte: CVL)

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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