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Sou engenheiro e moro na cidade de Santos, durmo sempre por volta da meia noite. Ontem [terça-feira (10)], excepcionalmente, fui deitar as 21h40, liguei o ar condicionado, peguei meu ededron e dormi. Lá pelas 23h acordei todo molhado de suor, levantei no escuro para beber uma água e quando saí do quarto estava tudo escuro, ao me encaminhar para cozinha tomei um susto ao ver minha mulher e minhas filhas na sala e uma quantidade enorme de velas acesas. Tomei o maior susto, ainda meio tonto de sono pensei: morri, esse deve ser o meu velório, levou alguns segundos para ficha cair. Me inteirei dos fatos pela rádio Bandeirantes, devido ao calor só consegui voltar a dormir às 4h quando a energia voltou e pude religar o ar condicionado. Wanderley Fernandes Lopes, Santos-SP

 

Categoria pai: Seção - Notícias

Sou engenheiro e moro na cidade de Santos, durmo sempre por volta da meia noite. Ontem [terça-feira (10)], excepcionalmente, fui deitar as 21h40, liguei o ar condicionado, peguei meu ededron e dormi. Lá pelas 23h acordei todo molhado de suor, levantei no escuro para beber uma água e quando saí do quarto estava tudo escuro, ao me encaminhar para cozinha tomei um susto ao ver minha mulher e minhas filhas na sala e uma quantidade enorme de velas acesas. Tomei o maior susto, ainda meio tonto de sono pensei: morri, esse deve ser o meu velório, levou alguns segundos para ficha cair. Me inteirei dos fatos pela rádio Bandeirantes, devido ao calor só consegui voltar a dormir às 4h quando a energia voltou e pude religar o ar condicionado. Wanderley Fernandes Lopes, Santos-SP Fonte: www.folha.com.br

 

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Meter a língua onde não é chamado

 



(Sugestões de novas palavras antigas para Mulheres apaixonadas)


Azeite, não é meu parente! Nem todos entendem, mas a língua que se falava antigamente era tranchã, era não?

As palavras pareciam todas usar galocha, e eu me lembro como ficava cabreiro quando aquela tetéia da rua, sempre usando tank colegial, se aprochegava com a barra da anágua aparecendo, vendendo farinha, como se dizia. Só porque tinha me trocado pelo desgramado que charlava numa baratinha, ela sapecava expressões do tipo “conheceu, papudo?!”, “Ora, vá lamber sabão”, eu devolvia de chofre, com toda a agressividade da época, “deixa de trololó, sua sirigaita”.

Era tempo do onça total. As garotas, algumas tão purgantes que pareciam eternamente de chico, não davam esse mole de escancarar o formato do V-8 sob a saia, e os homens, tirando uma chinfra, botavam pra jambrar com quedes e outras papas-finas. Eu, hein, Rosa?! Tanto quanto o telefone preto, a geladeira branca e o sebo para se passar no couro da bola número 5, essas palavras foram sendo consideradas como as garotas feias de então — buchos. Aconteceu com elas, as palavras, o mesmo que ao Zé Trindade — empacotaram, bateram as botas. Tomaram um cascudo, levaram sopapo, catiripapo, e chisparam do vocabulário. Uma pena.

A língua mexe, pra frente e pra trás, e assim como o bacana retornou guaribado para servir de elogio nos tempos modernos, pode ser que breve, na legenda de uma foto da Daniela Cicarelli, os jornais voltem a fazer como diante da Adalgisa Colombo outrora, e digam que ela tem it, que ela é linda, um chuchu. São coisas do arco da velha, vai entender?! Não é só o mistério da ossada da Dana de Teffé que nos une ao passado. Não saberemos nunca, também, quem matou o mequetrefe, a pinimba, o tomar tenência e o neca de pitibiribas, essas delícias vocabulares que enxotadas pelo bom gosto gramatical picaram a mula e foram dormitar, como ursos no inverno, numa página escondida do dicionário.

Outro dia eu disse para as minhas filhas que o telefone estava escangalhado. Morreram de rir com esse maiô Catalina que botei na frase. Nada escangalha mais, no máximo não funciona. Me acharam, sem usar tamanho e tão cansativo polissílabo, um completo mocorongo. Como sempre, estavam certas. Eu tenho visto mulheres de botox, homens que escondem a idade, tenho visto todas as formas de burlar a passagem do tempo, mas o que sai da boca tem data. Cuidado cinqüentões com o ato falho de pedir um ferro de engomar, achar tudo chinfrim, reclamar do galalau que senta na sua frente no cinema e a mania de dizer que a fila do banco está morrinha. Esse papo, por mais que você curta música techno e endívias, denuncia de que década você veio.

Acho legal que a Sonia Braga volte, curto às pamparras a Emilinha vendendo CD na praça. Mas por que não dar uma linguada no passado? Sem querer amolar, sem bololô, sem querer fazer arte, sem querer, em tempos já tão complicados, trazer mais angu de caroço para a vida das pessoas, eu torço, quer dizer, tenho a maior queda por um revival lingüístico. As mães costumavam passar sabão na língua do ranheta que falava palavrões. De vez em quando, todos sofremos essa limpeza e perdemos palavrinhas tão gostosas quanto aquele mingau de maisena com uma banana caramelada no meio. Será o Benedito?! Ninguém merece, tá ligado?

Da mesma maneira que se foi, parece que para sempre, o cresceu a barba como sinônimo de passar vergonha, às vezes dá-se a ressurreição de uma dessas espoletas estabanadas. Eram palavrinhas catitas, todas do tempo em que as moças ficavam incomodadas mas não dormiam de touca. O borogodó, por exemplo, que andei saudando aqui semanas atrás como um mantra de felicidade solar por causa de seus redondos abertos e femininos, ganhou novo sopro de vida ao ser repetida em todos os capítulos de “Mulheres apaixonadas”. É a coqueluche semântica do momento. E, qual é o pó?!, por que não seria?! Se a bossa nova voltou, se a boca-de-sino também, por que não a moda da língua retrô? Manoel Carlos, que é meu chapa, poderia fazer o mesmo com songamonga. Cabe muito bem, seria batata!, na sonsa da Paloma Duarte. Ô mulherzinha pra gostar de um bafafá!

Essas palavrinhas das antigas, verdadeiros pitéus sonoros, podiam formar o MSL, Movimento das Sem-Língua, e exigir assentamento no papo do dia-a-dia ao lado de pamonhas, patas-chocas lamentáveis, como disponibilizar, fidelizar, maximizar e outras gaiatas que andam fazendo uma interface lambisgóia, totalmente lengalenga, na fala cotidiana. Ficaria um mix contemporâneo, como se diz.

Uma língua bem exercida é metida, jamais galinha morta. É feita de avanços e recuos, e se isso parece reclame de algum programa do canal a cabo Sexy Hot, digamos que, sim, pode ser. Língua, seja qual for, é erótica. Dá prazer brincar com ela. Uma lambida no passado envernizaria novamente palavras que estavam lá, macambúzias e abandonadas, como quizumba, alaúza e jururu, expressões da pá virada como “na maciota”, “onde é que nós estamos!” e “ir para a cucuia”. Certamente, por mais cara de emplastro Sabiá que tenham, elas dariam na verdade uma viagrada numa língua que tem sido sacudida apenas pelo que é acessado do cibercafé e o demorô dos manos e das minas.

Meter a língua onde não é chamado pode ser divertido. Lembro de Oscarito passando a mão na barriga depois de botar pra dentro uma feijoada completa e dizer, todo preguiçoso e feliz, “tô com uma idiossincrasia!”. Estava com o bucho cheio, empanturrado de palavras gordas, compridas e nonsenses como um paio de porco. É o banquete que eu sugiro. Troque essa dieta de alface americana, de palavras transgênicas, que anda na moda mas não vale um caracol. Caia de boca num sarrabulho com assistência na porta, um pifão de tirar uma pestana do caramba, uma carraspana batuta. Essa idiossincrasia vai fazer sentido. Se alguém, depois de receber todas essas palavras de lambuja, repetir a mamãe das antigas e, amuado, gritar “dobre a língua”, não se faça de rogado — estique.


Joaquim Ferreira dos Santos (1951), escritor e jornalista, nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Trabalhou como repórter, crítico de música e show na revista Veja durante mais de 10 anos. Foi editor das revistas Domingo e Programa, do Jornal do Brasil. Em 1991 foi editor executivo do jornal O Dia. Atualmente é cronista e colunista do jornal O Globo.

Alguns de seus livros já publicados: Feliz 1958! — O ano que não devia terminar,  O que as mulheres procuram na bolsa,  Em busca do borogodó perdido, Seja feliz e faça os outros felizes, e O que as mulheres procuram na bolsa. Na coleção Perfis do Rio, foi o autor de Antônio Maria — Noites de Copacabana, além de ter organizado Benditas sejam as moças — As crônicas de Antônio Maria, O diário de Antônio Maria e Um homem chamado Maria


O texto acima, escrito durante a apresentação da novela Mulheres apaixonadas, de Manoel Carlos, foi publicada no jornal O Globo de 08092003, no 2º Caderno.

 

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São Paulo, segunda-feira, 09 de novembro de 2009

saber

VERDADE OU MENTIRA

1. SÓ PAGAR MELHOR O PROFESSOR JÁ MELHORA O APRENDIZADO

Pesquisas nacionais e internacionais indicam que não há relação entre o salário do professor e o aprendizado

dos alunos no curto prazo, já que não há impacto imediato na maneira como o professor ensina. No entanto, no

longo prazo, alguns especialistas em educação afirmam que isso pode tornar a carreira de professor mais

atraente, estimulando os melhores alunos do ensino médio a seguirem essa profissão.

2. MELHORAR A INFRAESTRUTURA DA ESCOLA TEM IMPACTO POSITIVO NO

DESEMPENHO DOS ALUNOS

Na avaliação de alunos da oitava série na Prova Brasil de 2007, de 14 CEUs avaliados, 9 tiveram nota menor

que a média da rede municipal de São Paulo. Uma das hipóteses é que, sem ter professores preparados para

ensinar melhor, dispor de facilidades como piscina, teatro e recursos tecnológicos avançados não traz avanços

no aprendizado dos alunos.

3. A PROGRESSÃO CONTINUADA CONTRIBUI PARA PIORAR A QUALIDADE DO ENSINO

Nesse sistema, o aluno não está sujeito a repetência ao fim de cada série, mas ao fim de cada ciclo. Segundo

pesquisa de Naércio Menezes Filho, os alunos das redes com progressão continuada têm desempenho muito

parecido ao dos alunos de escolas com regime seriado. Além disto, a evasão é muito maior no segundo caso

(seriado).

4. CURSOS DE RECICLAGEM PARA PROFESSORES AJUDAM A MELHORAR O ENSINO

Estudos feitos no Brasil e no exterior mostram que os professores que fizeram os chamados cursos de formação

continuada não passaram a ensinar melhor. Isso porque eles são muito teóricos e influenciam pouco na melhoria

do ensino em sala de aula. Mozart Neves, presidente do Todos pela Educação e professor da UFPE, ressalta que

o mais indicado seria melhorar a formação dada nas universidades.

5. GASTAR MAIS COM EDUCAÇÃO É SUFICIENTE PARA AUMENTAR O APRENDIZADO DOS

ALUNOS

De acordo com levantamento feito por Menezes Filho, municípios que gastam R$ 1.000 por aluno no ensino

fundamental têm a mesma nota na Prova Brasil do que municípios que gastam R$ 3.000. O economista Gustavo

Ioschpe lembra ainda que, na maioria dos casos, aumentar os gastos com educação significa elevar os salários

dos professores, que não é algo que dá resultados.

6. A ESCOLA NÃO PODE AJUDAR FILHOS DE FAMÍLIAS DESESTRUTURADAS

Para aprender, o aluno deve estar bem emocionalmente, mas isso não quer dizer que a escola deve se eximir de

seu papel de educar, diz Magdalena Viggiani Jalbut, do Instituto Superior de Educação Vera Cruz. Além disso,

mesmo no caso de uma família fora do padrão (quando mãe e pai não estão interessados na educação do filho),

qualquer outro parente, até um primo, pode estimular a criança a aprender, segundo estudos feitos na França

citados por Maria Letícia Nascimento, da Faculdade de Educação da USP.

7. SISTEMAS DE ENSINO APOSTILADOS TOLHEM A AUTONOMIA DO PROFESSOR

Estudos feitos por Paula Louzano, doutora em educação pela Universidade Harvard (EUA), mostram que

municípios de SP que usam esses métodos estruturados (como os do COC e do Anglo, com apostilas) tiveram

desempenho superior na Prova Brasil, na comparação com as demais redes municipais. Em entrevista com

professores que usam o sistema, 84% disseram que o desempenho dos alunos melhorou e 36% que o material

estimula o aprendizado.

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09112009

Entre a liberdade e a acomodação, caiu o Muro

Há alguns anos, depois da queda do Muro de Berlim, o governo alemão me convidou para uma viagem de estudos ao país. Escolhi como tema o Estado de Bem-Estar Social, que, visto de longe, já me parecia o menos imperfeito dos modelos que o ser humano construiu ao longo dos séculos. Visto de perto, continuou parecendo. Refiro-me não apenas à Alemanha mas aos países europeus, em especial os do Norte.

Aliás, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve pensar a mesma coisa. Acompanhei-o uma vez, em 1994, em uma visita justamente à Alemanha. Quando entrávamos no pátio do SPD (o Partido Social-Democrata), em Bonn, ainda a capital, Lula comentou distraidamente: Se a gente tivesse alguma coisa parecida com o que tem a Dinamarca, estaria de bom tamanho.

Detalhe importante: naquela época, Lula era ainda tido como um feroz esquerdista, um anti-capitalista.

Mas voltemos ao trilho principal. Uma das entrevistas programadas pelo governo foi com um pequeno empresário da antiga Alemanha Oriental, que tinha uma história interessante a contar.

Ele havia sido, no comunismo, uma espécie de mestre de obras da pequena cidade em que vivia, responsável por todo tipo de consertos. Claro que como empregado do onipresente Estado.

Para aumentar o salário, ele usava o material do onipresente Estado para bicos particulares, sempre na sua especialidade.

Caiu o Muro, morreu o comunismo e ele usou a expertise adquirida e a freguesia para montar sua firma de construção civil que já dava emprego a uma dúzia ou mais de pessoas quando me levaram a visitá-lo. Contei essa história na Folha, à época, mas não consegui recuperar o texto no arquivo eletrônico.

Fico devendo, pois, o nome do cidadão, a cidade e o número de empregados. Perdão.

Era claramente a última pessoa de quem se poderia esperar alguma condescendência com o antigo regime.

Possuidor do famoso espírito animal que caracteriza o empresariado capitalista, era obrigado a burlar as regras do jogo para exercitá-lo. Liberado das amarras do comunismo, prosperara nadando na sua praia e sem infringir a lei.

Mas ele tinha suficiente senso crítico para reconhecer, primeiro, todas as vantagens do novo regime, e, segundo, o que considerava a única do antigo: cuidar das pessoas do berço ao túmulo, expressão que usou e nunca esqueci.

Conto essa história, da vida real de uma pessoa comum, para chegar ao ponto: o que derrubou o Muro e sepultou o comunismo não foi a necessidade de bens materiais, mas o desejo de liberdade.

Não que os alemães do Leste, os ossies como são chamados ainda hoje, vivessem na abundância. Ao contrário, faltavam até bananas, que não chega a ser artigo de luxo. Mais: podiam perfeitamente comparar a vida de um lado e do outro do Muro, porque viam, ainda que ilegalmente, o Die Tagesschau, o Jornal Nacional da televisão ocidental, um ritual noturno muito cultivado, hoje como ontem.

Recebiam, também clandestinamente, o catálogo Otto, que mostrava todos os produtos disponíveis em uma economia de mercado que funcione - e a da Alemanha Ocidental funcionava, e como.

OK, era um apelo forte. Mas as necessidades básicas, inclusive de alimentação, saúde e educação, estavam atendidas.

O que mais faltava era justamente a liberdade para falar, pensar, ler, escrever, viajar - e até comprar as coisas que o Otto mostrava (hoje, a internet mostra muito mais). Ou a liberdade de empreender, livre do onipresente Estado.

O que é notável na queda do Muro é que não houve uma liderança, um partido, um movimento responsável pelas ações que levaram primeiro à sua abertura e depois à queda. Foi o tal de povo mesmo que meteu literalmente o pé nele e o derrubou.

Final feliz, então? Quase. Recente pesquisa do Pew Research Center dos Estados Unidos, nos antigos países comunistas, mostra que é entre os alemães do leste que se encontra a maior porcentagem de apoio tanto à democracia como ao capitalismo (85% e 82% respectivamente). Para comparação: na Hungria, que se rebelou contra o comunismo em 1956 (33 anos antes dos alemães orientais, portanto), o apoio é de 56% à democracia e apenas 46% ao capitalismo.

Assim mesmo, a Deutsche Welle relata que, de um lado e do outro do antigo Muro, há resmungos. Diz a reportagem da emissora que tanto na Alemanha Ocidental como na Oriental, todo mundo agora parece concordar em uma coisa ao menos: tudo costumava ser muito melhor.

A vida é assim, a história nunca termina ao contrário do que muita gente chegou a crer quando o Muro caiu.


Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às quintas e domingos na página 2 da Folha e, aos sábados, no caderno Mundo. É autor, entre outras obras, de Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo e O Que é Jornalismo.

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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