A Brasília que não lê

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Brasília já tem sotaque? (Correio Braziliense)

Amanhã, 20/04, será lançado o livro "O falar candango" no auditório da Reitoria da UnB, às 9:00 h

 

Brasília já tem um sotaque próprio?

Esta pergunta surge a todo momento e isso é natural porque Brasília, aos 50 anos, está em busca de sua identidade e os modos de falar de uma comunidade são sua principal marca identitária.

Um sotaque se forma ao longo de várias gerações. No Brasil, os sotaques mais consolidados são justamente os que marcam as cidades fundadas no período colonial, algumas com mais de quatrocentos anos.

Brasília vive ainda a sua infância, talvez a adolescência. Ainda é cedo para a consolidação de modos de falar que a distingam das outras cidades brasileiras. No entanto, pode-se perceber que há uma tendência presidindo ao processo de sua formação dialetal, que pode ser descrita assim: os modos de falar observados em Brasília não absorvem nem conservam os traços salientes dos sotaques de outras regiões. Embora aqui convivam brasileiros de todos os quadrantes, não se percebem em sua fala, sejam eles nativos ou adotados, aqueles traços que são reconhecidos como marcas de suas regiões de origem. Podemos dizer que em Brasília os estereótipos dialetais são limados e não se perpetuam. Chegam com os grupos que elegem Brasília como moradia, mas esses traços não resistem à passagem de gerações.

O brasiliense não adota qualquer grupo regional como um grupo de referência, cuja fala queira imitar. No português falado em Brasília todos os falares regionais têm guarida mas não proliferam as tipicidades a eles relacionadas.

Contudo, quando um indivíduo opta por permanecer imerso em uma rede social pré-migratória muito densa, tenderá a preservar alguns traços próprios dos modos de falar do grupo pré-migratório, mas essas são exceções, não a regra.

Este livro trata desse processo complexo de formação de marcas linguísticas identitárias, que é examinado na articulação de três movimentos presentes na sociedade brasiliense: 1º a transição do rural para o urbano; 2º do regional para o suprarregional e 3º da cultura de oralidade para a cultura de letramento.

Texto para a orelha

Este livro reúne 14 capítulos que descrevem pesquisas conduzidas na Universidade de Brasília, desde o início da década de 1980, por professores mestres e doutores das áreas de Linguística e de Educação. As pesquisas contemplam características do uso da língua portuguesa no Distrito Federal; em comunidades do campo no entorno e em escolas públicas locais. (texto da contracapa)

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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