A Brasília que não lê

Quem são esses brasileiros analfabetos residentes no DF?

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Stella Maris Bortoni-Ricardo ( Professora, UnB)

 

 

Tomo emprestado a Mário de Andrade parte do título deste texto. É que no Brasil usamos  esse  verbo, quase sempre, como verbo intransitivo. Mas o verbo é transitivo, tem objeto direto e indireto.

Quem rouba, rouba alguma coisa de ( ou a ) alguém.

É comum ouvirmos. Todos nós roubamos, ou pelo menos, todos os políticos roubam, não são apenas os de meu partido.

É forçoso admitir que nossa herança colonial é bem menos rígida que a dos puritanos do Mayflower, mas daí a saltar para a conclusão acima é uma falácia.   

Os brasileiros  deploram os roubos na Petrobras, por exemplo.  Quem roubou nossa principal empresa, não apenas  a fragilizou e atrasou os seus projetos,  inclusive o pré-sal. Quem a roubou, roubou também  o futuro mais promissor neste país,  roubou  de nossas crianças o direito a uma alimentação mais saudável e a uma escola de melhor qualidade . Roubou de nossos jovens o acesso  a uma formação técnica mais atualizada , e aos nossos idosos o direito a uma velhice assistida. Roubou dos viajantes a segurança de seu ir e vir pelas estradas , das famílias a tranquilidade de noites iluminadas,   de um teto seguro  e de um sono tranquilo longe das balas perdidas.  Dos cientistas roubou os insumos para seu trabalho,  dos atletas o tempo remunerado, dos doentes o conforto do tratamento.

Quem roubou a Petrobras acrescentou décadas ao processo de emergência do país. Roubou nossa autoestima,  nossa crença de que o que virá  há de ser melhor. Nossos esforços  para distribuir bem  a renda , nossa paz no futuro e nossa glória no passado.  A pátria amada, idolatrada, salve, salve,  chora.

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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