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Hino Nacional tim-tim por tim-tim

Nosso hino nacional é menos belicoso que a maioria (Veja-se a Marselhesa, por exemplo). Em compensação parece escrito em outra língua,  tão raras são as palavras que  compõem  seus versos. A seguir uma "tradução" deles, de autoria de Dad Squarisi. 

por Dad Squarisi

“Só valoriza a primavera quem conhece o inverno”, dizem os moradores dos países gelados. “Só valoriza o Hino Nacional quem está fora do país”, comentam os patriotas. Na terra dos outros, ver a bandeira verde-amarela hasteada mexe com o coração. Ouvir o hino liquefaz a alma. Aqui muitos torcem o nariz na hora de se pôr em posição de sentido para ouvir ou cantar o símbolo nacional. Por quê?

Muitos atribuem a atitude à dificuldade de compreensão. Escrito em ordem inversa e recheado de palavras difíceis, o texto obriga muitos a fazerem o papel de papagaios — falar sem entender. O blogue lhes dá um socorro. Põe os versos em ordem direta e traduz as palavras menos comuns. Em suma: explica a obra tim-tim por tim-tim.

Hino Nacional

Letra: Osório Duque Estrada Música: Francisco Manoel da Silva   Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

(As margens plácidas (tranquilasserenas) do Ipiranga ouviram o brado (grito) retumbante (estrondoso) de um povo heroico. E o sol da liberdade, em raios fúlgidos (cintilantes), brilhou no céu da Pátria nesse instante.)

***

Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte!

(Se conseguimos conquistar o penhor (garantia) Dessa igualdade com braço forte, o nosso peito desafia até a morte em teu seio, Ó Liberdade.)

***

Ó Pátria amada, Idolatrada (adorada, venerada) Salve! Salve!

***

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.

(Brasil, um sonho intenso, um raio vívido (intenso, vivo) de amor e de esperança desce à terra se em teu formoso (belo) céu, risonho e límpido, (transparente) a imagem do Cruzeiro (constelação do Cruzeiro do Sul) resplandece (brilha).

***

Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza, terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

(Gigante pela própria natureza, és belo, és forte, impávido (destemidocorajoso) colosso (gigante). E o teu futuro espelha (reflete) essa grandeza. Terra adorada Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria Amada! És mãe gentil (amável) dos filhos deste solo, Pátria Amada, Brasil!)

***

Deitado eternamente em berço esplêndido Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!

(Ó Brasil, florão (abóbadacúpula) da América, (tu) fulguras (brilhas) iluminado ao sol do Novo Mundo, deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.)

***

Do que a terra mais garrida teus risonhos, lindos campos têm mais flores; “Nossos bosques têm mais vida”, “Nossa vida” no teu seio “mais amores”.

(Teus campos risonhos e lindos têm mais flores, nossos bosques têm mais vida, nossa vida no teu seio (tem) mais amores do que a terra mais garrida (enfeitadagraciosa).

***

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâmula: – Paz no futuro e glória no passado.

(O lábaro (bandeira) que ostentas (exibe) estrelado seja símbolo de amor eterno. E o verde-louro desta flâmula (bandeira) diga: paz no futuro e glória no passado.)

***

Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte. (Mas, se a clava (bastão usado como arma) Forte da justiça (tu) ergues, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme a Própria morte quem te adora.)

***

Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!        

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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