A Brasília que não lê

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            Concluí ontem a leitura do livro de Paulo Rezzutti “Titília e o Demonão A história não contada – a vida amorosa na corte imperial: mensagens de d. Pedro I à marquesa de Santos ” (São Paulo: LeYa, 2019).

            Interessei-me pelo livro porque d. Pedro I é um personagem muito especial na história do Brasil. Nascido em Portugal, veio para o nosso país ainda menino com o seu pai, d. João VI, quando esse fugiu das tropas napoleônicas que invadiram Portugal em dezembro de 1808 . Antes dos 25 anos, d. Pedro, que se denominava Demonão nas cartas, tornou-se imperador, três meses após declarar nossa independência.

            Sempre tive certa aversão à figura de Domitila de Castro que d. Pedro chamava de Nhá Titília e a quem concedeu o título de nobreza: Marquesa de Santos. Mas lendo sobre a aventura extraconjugal do príncipe, percebi o quanto esse casal nutria amor um pelo outro. O autor especula mesmo que, para Pedro, que tinha poucos estudos, seria mais fácil conviver com a marquesa do que com a Imperatriz Leopoldina, arquiduquesa austríaca muito instruída, falante de várias línguas e interessada em História Natural.

O livro traz a reprodução de 96 cartas, preservadas na “Spanish Society” de Nova York, entre os amantes reais, as dela, segundo o autor, com muitos erros de ortografia e sintaxe. As dele cheias de juras de amor tranquilizavam-na quanto a sua fidelidade a ela.   Vejamos um trecho adaptado do livro:  

“Do primeiro encontro, em setembro de 1822, até a última carta reproduzida no livro, em que a marquesa comunica a sua partida ‘esta madrugada’ no dia 27 de agosto de 1829”, Titília atuou como dama camareira da imperatriz, e era mantida com muito luxo pelo jovem imperador.

O livro nos permite também conhecer os hábitos diários da corte bem como a intimidade dos habitantes do Rio de Janeiro naquela época.

A narrativa traz um vocabulário que vai merecer atenção por parte dos professores, que a queiram ler com os seus alunos, por exemplo:

Título de baronato;

Concubina;

Brejeira;

Madame de Pompadour;

Madame du Barry;

Mercenários sublevados

Escriba;

Progenitura;

Levante;

Sitiada;

Alferes;

Grilhão;

Suíças ou costeletas;

Tez;

Espúrio real;

Pejada;

Outeiro;

Inépcia;

Entrevero;

Comendas;

Munido;

Escorço;

Tropas mercenárias;

Corveta;

Agrura;

Absolutismo;

Aturdir;

Demover;

Sovina;

Atalhar;

 

 

 

Brasília, 12 de setembro de 2019.

 

 

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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