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24092007 às 16:25
Foram avisados - Revista Isto É - 24092007
 

Quando o presidente Lula decidiu transformar a Bolsa-Escola em Bolsa Família, seus auxiliares foram alertados de que os efeitos seriam negativos, por três razões.

Primeiro, trocando a palavra escola, tirava-se a educação da cabeça dos beneficiários. Quando recebiam a Bolsa- Escola, eles pensavam: recebo a bolsa porque meus filhos estão na escola; se deixarem de estudar, não recebo. Agora, com a Bolsa Família, pensam: recebo a bolsa porque sou pobre; se sair da pobreza, não recebo.

Segundo, com a gestão transferida para o Ministério do Desenvolvimento Social, o programa passou a ser instrumento de apoio social, e não de mudança pela educação. Não se pode cobrar de um ministério, cujo papel é assistir aos pobres, a responsabilidade de vincular assistência com a freqüência às aulas.

Terceiro, misturou-se um programa educacional com programas assistenciais, como vale-gás e bolsa-alimentação. Ficou difícil separar as famílias que têm das que não têm direito de receber a Bolsa-Escola. A solução foi transformar a Bolsa-Escola em um apêndice, pago por criança e com valor insignificante, o que piorou a situação.

A Bolsa Família pode até diminuir a miséria entre os beneficiários, mas não elimina a pobreza do Brasil. Diminui a pobreza momentânea, mas não constrói um País rico, pois não reduz a dependência. Isso, só com uma revolução na educação. A Bolsa- Escola era parte dessa revolução.

Os efeitos se concretizaram, mas os alertas foram ignorados. Cada vez que há uma crise na economia ou no tráfego aéreo, o presidente reúne seus conselheiros. Mas a tragédia educacional permanece, sem que haja um gesto seu. Porque ela inviabiliza o futuro, mas não reduz os índices de popularidade nem tira votos.

Nesse sentido, o presidente acerta: do ponto de vista eleitoral, a Bolsa Família é melhor do que a Bolsa-Escola.


Categoria pai: Seção - Notícias

Professores sofrem com baixos salários, falta de uma política constante de qualificação e ausência de materiais de apoio. Nível de ensino cai e contribui para que alunos, sem conseguir aprender, desistam

Paloma Oliveto e Mariana Flores
Da equipe do Correio Braziliense

Ronaldo de OliveiraCB
Cleide, na escola Extrema Boa Sorte, em Brejo do Piauí: no início do ano, nenhum dos 10 alunos da 3ª série sabia ler

Breno FortesCB
Aubetiza (de blusa cinza): apenas o sonho de criança a faz persistir
 
A única sala de aula da escola Extrema Boa Sorte, no município de Brejo do Piauí, a 423km de Teresina, tem quatro alunos. A professora diz que eram 10, mas dois largaram os estudos e os outros há tempos não aparecem. “Quando cheguei aqui, no início do ano, nenhum deles sabia ler, mesmo estando na 3ª série”, conta Cleide dos Santos, 43 anos — professora há 19. Sem material didático de apoio, a docente, que não tem curso superior, tenta alfabetizar as crianças. Para isso, ganha R$ 420 mensais.

“Não é possível alcançar uma educação de qualidade sem a valorização do professor”, diz a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Juçara Maria Dutra Vieira. O pequeno investimento nos profissionais favorece a evasão escolar. Sem aprender, muitos alunos abandonam os estudos para trabalhar.

“Escola é negócio chato. Eu chegava na aula e não conseguia ler nada, ficava gaguejando”, conta Jeferson Siqueira Cavalcante Filho, 17 anos, morador de Quipapá, no Ceará. Em maio, deixou a escola, quando estava na 5ª série. Hoje, trabalha limpando mato, serviço pelo qual ganha cerca de R$ 10 por dia. “Eles perdem as esperanças e vêem que não conseguirão muito da vida”, reconhece Cleocilene dos Santos Nunes, 35 anos, orientadora educacional no Colégio Estadual Joaquina Maria da Silva, em Esperantina, norte do Tocantins. Na cidade de 8.112 habitantes, 54,6% da população depende do Bolsa Família. Ainda assim, as taxas de abandono escolar aumentaram desde 2001 (leia quadro).

“Os sistemas públicos deveriam assumir a formação dos professores. O Ministério da Educação começou a discutir políticas de formação envolvendo universidades públicas. É importante que o governo federal comece a se preocupar com o assunto, mas precisaríamos de algo de grande porte, com previsão de recursos e de continuidade, pois as necessidades históricas da educação são muito grandes”, diz a presidente da CNTE.

De acordo com Juçara Maria Dutra Vieira, os baixos salários são um dos principais fatores que afetam a produtividade dos profissionais de educação. “Com salário baixo, é impossível atingir objetivos como dedicação exclusiva e cursos de atualização”, alega. No país, como não há isonomia salarial para professores, o piso varia conforme estados e municípios. Em Teresina (PI), por exemplo, um educador de ensino básico recebe R$ 535,54 para lecionar durante 40 horas semanais. Já em Florianópolis (SC), o valor passa para R$ 1.792,08.

Ponto de partida
Para o professor Célio da Cunha, assessor especial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), aumentar o salário dos professores é o ponto de partida na busca pela qualidade do ensino. “É preciso tornar a profissão de docente atrativa, estimulando os jovens a seguirem a carreira”, diz. Caso contrário, alega, ninguém mais vai querer freqüentar os cursos superiores de licenciatura.

Aubetiza Pereira, 34 anos, só investe na profissão porque este sempre foi seu sonho. Desde criança, se esforçou para terminar os estudos e fugir do analfabetismo que rondava sua família. Conseguiu terminar o ensino médio e atualmente faz curso superior de pedagogia em Araguatins, próxima a Buriti do Tocantins, onde mora com o marido e a filha de 3 anos. No final do mês, recebe salário de R$ 400.

Hoje, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados deverá votar o projeto de lei do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que estabelece um piso salarial unificado para professores da rede pública. A proposta, que já saiu da pauta várias vezes, tramita em conjunto com um projeto do Poder Executivo, pelo qual todos os educadores devem receber, no mínimo, R$ 850 mensais. “Se houver o mínimo de boa vontade das bancadas, esperamos que seja realmente votado”, diz Juçara Maria Dutra Vieira. O presidente da comissão, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), garante que haverá votação: “É certeza absoluta”, diz.

Prêmios
O deputado, que já foi secretário de educação do Maranhão, diz que a questão salarial não deve ser a única a ser discutida. “Depois da aprovação do piso, defendo que as gratificações tenham como fundamento a produtividade, medida por sistemas de avaliações sérios e independentes. Se o professor se sair bem, ganha um prêmio. Se for mal, leva um puxão de orelhas.”

Aubetiza se esforça para tentar melhorar o currículo, mas as condições da escola não cooperam para estimular os alunos. Localizada às margens da rodovia que cruza a cidade, a Escola Municipal Amiguinhos de Jesus possui apenas duas salas, em péssimo estado de conservação, assim como as mesas e cadeiras. No banheiro, não há energia elétrica nem água encanada. As crianças não praticam esportes e as brincadeiras são feitas no pátio de terra vermelha. Na tentativa de barrar a evasão, Aubetiza vai à casa dos alunos para recuperar os faltantes. “Alguns têm dificuldade de acompanhar as aulas porque não vêm todos os dias, os pais não têm preocupação de mandar a criança para a escola, porque eles também não tiveram estudo. A gente acaba tendo que ir buscar na casa”, conta.

Categoria pai: Seção - Notícias

Coisa do “Congreço”

Helayne Boaventura
Fonte: Correio Braziliense


O português é uma língua complexa. São necessários anos de estudo e, mesmo assim, os tropeços são quase inevitáveis. Espera-se que pelo menos os guardiões do idioma evitem erros crassos no manuseio das palavras. Mas, nos últimos três meses, documentos circularam na Câmara e no Senado com um atentado à língua portuguesa. Carimbo da Secretaria de Coordenação Legislativa reinventou o nome do Poder Legislativo: nos papéis internos, a Casa chama-se “Congreço Nacional”.

Os funcionários da Secretaria do Congresso Nacional recebem as propostas que são votadas por deputados e senadores. A Medida Provisória 386, por exemplo, ao chegar à Casa, encaminhada pelo Poder Executivo, recebeu o carimbo do protocolo com a ofensa ao português. A cópia dos documentos foi distribuída para os parlamentares, que aprovaram a reforma ortográfica, sem que a maioria se desse conta do erro.

Procurados ontem, por exemplo, servidores da Secretaria de Coordenação Legislativa garantiram nem ter notado o problema. Os carimbos são adquiridos de uma empresa privada, escolhida por licitação. A Diretoria Geral do Senado avisou que ontem não seria possível informar o nome da empresa e custo com a compra de carimbos.

Categoria pai: Seção - Notícias

Fome Zero, que não vingou, é referência em obra que faz propaganda do governo Lula e de programa do PT

O Globo

O Ministério da Educação (MEC) proíbe que livros didáticos distribuídos pelo governo às escolas públicas façam propaganda político-partidária, mas, como mostrou artigo do jornalista Ali Kamel ontem no GLOBO, o livro Projeto Araribá - História - Ensino Fundamental - 8, para estudantes da 8ª série, que será distribuído a escolas públicas, reproduz texto do Instituto de Cidadania, do PT, sobre o Fome Zero - um programa que nem vingou. Para a comissão de avaliadores que orienta as compras do MEC, a obra não está nessa situação.

A proibição de propaganda partidária em obras didáticas consta no edital do Programa Nacional do Livro Didático de 2008, que definiu regras para a compra de 128 milhões de exemplares pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do MEC, um investimento de R$746 milhões em 2007.

Nas páginas 254 e 255 da edição destinada às escolas públicas, num subcapítulo sobre fome, o livro trata do Fome Zero, lançado pelo presidente Lula em 2003. E apresenta quatro parágrafos do documento Projeto Fome Zero - Uma proposta de política e segurança alimentar para o Brasil, informando que se trata de texto com propostas elaboradas pelo Partido dos Trabalhadores em 2001.

Haddad: Não li e não opino

O ministro Fernando Haddad, porém, não quis entrar na polêmica:

- Não li o livro e não vou opinar. Por questão ética, não podemos induzir a escolha do livro didático.

Haddad destacou que os avaliadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, contratada para analisar obras que serão distribuídas em 2008, não viram problema na reprodução do texto sobre o Fome Zero e aprovaram a inclusão da obra no Guia do Livro Didático 2008. O catálogo é enviado às escolas para que os professores e o diretor escolham os títulos que receberão no ano seguinte. A pedido de 13 mil diretores, o MEC adquiriu 1,1 milhão de exemplares, ao custo de R$5,6 milhões.

Programa acabou logo

Lançado como prioridade do governo Lula na área social, o Fome Zero perdeu fôlego já em 2003, no primeiro ano de governo. Em outubro de 2003, o presidente Lula lançou o Bolsa Família - transformando o já existente Bolsa Escola do governo Fernando Henrique -, subordinado diretamente à Presidência. O idealizador do Fome Zero e então ministro extraordinário de Segurança Alimentar, José Graziano, foi demitido em janeiro de 2004.

Haddad defendeu o sistema de avaliação do MEC. Para ele, o modelo é impessoal e garante a imparcialidade, evitando o risco de volta à censura.

- A tutela do Estado é a ante-sala do arbítrio.

Ele fez referência a outro livro de história distribuído às escolas entre 2002 e 2007, mas que ficará de fora em 2008, porque foi reprovado na última avaliação: Nova História Crítica - 8ª série (Editora Nova Geração). A obra foi considerada maniqueísta ao tratar de capitalismo e ao socialismo. Haddad explicou que não foi o MEC quem escolheu o livro, mas professores, a partir do guia, que tampouco foi elaborado pelo ministério:

- Maliciosamente tentaram associar a ideologia do livro à gestão atual - disse o ministro, numa referência à aprovação daquele livro inicialmente no governo Fernando Henrique.

 

Categoria pai: Seção - Notícias
Opção entre um pau-de-arara como transporte escolar ou maratonas a pé para chegar às salas ilustra as enormes dificuldades que abatem os alunos das zonas rurais. Distorções cidadecampo são gigantescas

Paloma Oliveto

Fonte: Correio Braziliense

 

Fotos: Ronaldo de OliveiraCB
Canavial virou o playground de Eduardo, 15 anos. Menino deixou a escola no início do ano, ainda na 5ª série

Pau-de-arara: sem cinto de segurança, esburacado, mas coberto
 

Quixadá (CE) — Pau-de-arara, segundo o Dicionário Houaiss: 1. suporte de madeira no qual os sertanejos conduzem araras, papagaios e outras aves trepadoras, para vender; 2. instrumento de tortura que consiste num pau roliço em que o torturado é pendurado pelos joelhos e cotovelos flexionados; cambau; 3. caminhão que transporta retirantes nordestinos. Pau-de-arara, segundo Maria de Fátima Queiroz, 16 anos, moradora de Quixadá, a 167km de Fortaleza: carro velho e esburacado que a conduz à escola.

Moradora de São Luiz, zona rural de Quixadá, a estudante do 1º ano do ensino médio perdeu as contas de quantas vezes teve de descer do pau-de-arara para pegar o material escolar. “Olha só esse buraco. Cai livro, cai caderno, cai tudo”, conta. As ripas de madeira são uma ameça à segurança dos adolescentes que, por falta de escola no campo, precisam se deslocar para a cidade em busca de educação. Maria acorda às 4h para chegar ao colégio três horas depois. “Antes estava pior. Não tinha lona. No inverno, a gente tomava um banho danado”, diz. E o transporte é apenas um dos desafios enfrentados por crianças e jovens da zona rural para terem direito à educação.

Diante das dificuldades, não são poucos os que abandonam a escola, mesmo com o apelo financeiro do Bolsa Família. “As diferenças em termos de escolaridade média das populações rural e urbana são acentuadas em todas as regiões do país. Mesmo na Região Sul, que apresenta a maior média de anos de estudo para a população rural (5 anos), prevalece um hiato de 2,7 anos de estudo em relação à população urbana”, reconhece o estudo Panorama da Educação no Campo, publicado neste ano pelo Ministério da Educação.

“O quadro é mais crítico no Nordeste, onde a população rural com 15 anos ou mais tem em média 3,1 anos de estudo, o que equivale a menos da metade da escolaridade média da população urbana (6,3 anos).” A publicação do MEC revela um futuro nada promissor para os 30,8 milhões de brasileiros que vivem no campo: “Se considerarmos que o aumento de um ano de estudo para o conjunto da população leva em torno de uma década, mantido o padrão histórico, a população rural levaria mais de 30 anos para atingir o atual nível de escolaridade da população urbana. Isso dá uma medida da brutal disparidade existente entre as populações urbana e rural em termos de escolaridade”.

Salto
Em Quixadá, onde vive Maria de Fátima, houve aumento da evasão escolar entre 2001 e 2005. Na zona rural, as taxas são mais graves. Se, na área urbana, o abandono da 1ª série do ensino fundamental pulou de 6,5% em 2001 para 7% quatro anos depois, na rural, o salto foi de 6,5% para 10,3%. Outro problema é a distorção idade-série: cerca de 41,4% dos alunos do ensino fundamental têm idade superior à adequada. No nível médio, o índice passa para 59,1%, de acordo com o MEC.

Morador da área rural de Ibateguara, em Alagoas, Eduardo Sebastião da Silva, 15 anos, estava na 5ª série do ensino fundamental no início do ano, quando decidiu sair da escola. Pela idade, já deveria cursar o 1º ano do nível médio. “Eu estava com preguiça de estudar. Português é muito ruim, me fez repetir de ano várias vezes”, diz o garoto, que é semi-analfabeto. Dos cinco irmãos, três abandonaram a escola antes de concluir os estudos. A mãe, cozinheira da escola onde Eduardo estudava, beneficiária do Bolsa Família, terminou a 5ª série e insiste para que o menino volte à sala de aula. “Não volto não. Se bem que ela diz que, quando eu ficar mais velho, vou me arrepender. Até agora, não me arrependi”, conta Eduardo, sentado no chão de um canavial alagoano.

“Criminoso”
Para a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra Rezende, o que ocorre, hoje, no ensino rural é “criminoso”. Ela lembra que, assim como Maria de Fátima, muitos estudantes precisam viajar quilômetros para chegar à escola, pois não há estabelecimentos suficientes no campo. “A criança chega à escola cansada, com sono, fome. Que rendimento pode ter? É uma situação que tem de ser enfrentada com políticas públicas. Não podemos fechar os olhos para isso”, diz.

Segundo Maria Auxiliadora, o Ministério da Educação tem mostrado boa vontade no combate às distorções cidadecampo. “O problema é que por muitos anos a educação rural não esteve nas mãos do MEC, mas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDS)”, diz. “Agora, é preciso ter coragem para discutir um currículo próprio para o campo. Os meninos que moram na zona rural e estudam na cidade voltam para o campo sem agregar nada.” A presidente do Consed defende articulação entre movimentos sociais, MEC e MDS para discutir uma política específica.

“O ensino básico no campo produz analfabetos”, acusa a pesquisadora Sônia Pereira Barreto, do Núcleo de Movimentos Sociais, Educação Popular e Escola, da Universidade do Ceará. Ela desenvolve um estudo em cidades do Ceará, com enfoque na educação de jovens e adultos. A principal conclusão, até agora, é que não existe uma política de ensino para o campo. “O Estado está ausente. Não há metodologia nem material específicos, os profissionais não têm formação, dependem de um esforço pessoal muito grande”, diz.

O sociólogo Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, lamenta que o Brasil desperdice uma linha pedagógica criada no próprio país, por Paulo Freire, pela qual o aluno aprende a partir de sua realidade social. “A escola rural não é pensada para o campo. É completamente ineficiente”, diz. O Correio acompanhou parte de uma aula no Grupo Escolar Heráclito Rêgo, zona rural de Queimadas (PB). O assunto do dia era história do Brasil Império. Dos 14 alunos que estavam na sala, com idades entre 7 e 17 anos, dois prestavam atenção ao que dizia a professora. Os outros dormiam.



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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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